Saturday, April 26, 2008

Poem of the... CENTURY! :D

Loved, loved, LOVED IT!!! (LOL / rsrsrsrsrsrsr) :D


And Then The Prince Knelt Down and
Tried to Put the Glass Slipper on Cinderells's Foot
(Judith Viorst)
I really didn't notice that he had a funny nose
And he certainly looked better all dressed up in fancy clothes.
He's not nearly as attractive as he seemed the other night,
So I think I'll just pretend that his glass slipper feels too tight.

Friday, April 25, 2008

What's the point?


Nesses tempos em que praticamente tudo pode ser feito, encontrado ou resolvido online, eu fico me perguntando why the hell algumas pessoas têm e-mails se elas NUNCA olham as suas caixas postais???

(Pergunta válida para meus/minhas amigos(as), acquaintances, colegas & teachers em geral... :S)

Aos "micokês" da vida

Amigas Mala e Malinha:

Essa é pra nós e o nosso "You can leabe your hat on" em noite chuvosa de aniversário de tecladista e na frente de metade dos músicos da cidade ... ;)


Ziggy by Tom Wilson & Tom II - - ©2008 Ziggy and Friends, Inc.
Courtesy of GoComics.com

Wednesday, April 23, 2008

Literatura um tanto prejudicial


Há alguns posts atrás comentei sobre o poder que os cheiros têm de despertar lembranças e hoje fui novamente lembrada disso. Eu ia chegando no meu prédio e quando entrei no hall senti um cheiro familiar - e não, não era o incenso da vizinha esotérica (private joke, especial para um dos meus leitores... :P). Era um cheiro de "impressão em papel jornal recém-tirada de dentro do plástico de proteção" que me fez voltar a adolescência. Já explico.

Quando eu tinha uns treze anos, eu, minha melhor amiga/quase irmã Sílvia e uma outra amiga nossa, a Simone (na época o trio era conhecido como Perereca, Tonelada e Meio-Quilo) só podíamos sair de casa no verão depois que nossos pais acordassem da "séstia" e então houvesse alguém para tomar conta dos nossos irmãos menores (respectivamente o Baxo, o Marinho e a Vivi). Assim, depois do almoço, por mais ou menos uma hora não tínhamos nada o que fazer, até que não me lembro quem descobriu um "lançamento" editorial (acreditam, NAQUELA ÉPOCA ainda era lançamento...): uns romances hoje em dia conhecidos como literatura cor-de-rosa, chamados Sabrina, Júlia e Bianca. Viraram a nossa mania. Líamos durante aquela hora e às vezes até por mais tempo. Comprávamos, trocávamos, comentávamos, enfim, eles passaram a fazer parte da nossa vida naquela e daquela época. E esses livrinhos, impressos em papel jornal para baratear o custo (come on, a gente comprava nas bancas de revista, no nosso caso a da pracinha ao lado da Figueira - que na época era a Padaria Aveiro) vinham sempre embrulhados em plástico. Daí, quando a gente abria, vinha aquele cheirinho, o mesmo que senti hoje de manhã. Foi uma viagem no tempo em menos de um segundo.
Mas, voltando aos livros, eles tinham um enredo que, hoje, vejo que não mudou nada desde os folhetins do séc. XIX, mas para nós naqueles anos românticos era o máximo. A história sempre acontecia em algum local distante ou exótico (Bali, Hawaii, Paris, New York). O mocinho (lindooooo, às vezes até meio vilão) fazia a heroína sofrer e depois descobria que estava perdidamente apaixonado - por ela, é claro! Ele lutava pelo amor dela, ou ela lutava pelo amor dele, mas no final tudo era lindo, maravilhoso, cor-de-rosa mesmo, e eles viviam happily ever after.

Chegamos enfim ao porquê do título desse post. A Sílvia uma vez disse tudo: "Rê, nós fomos estragadas por esses livros. A gente cresceu achando que quando fosse adulta ia ser uma mulher linda, independente e elegante, dessas que acaba passando férias ou morando naqueles lugares maravilhosos e exóticos dos romances. A gente acabou acreditando que era lá que a gente ia viver uma história de amor impossível e depois de mil desencontros o cara lindo de morrer ia finalmente acabar descobrindo que era louco pela gente, que era da gente que ele gostava na verdade, e que ele ia nos buscar onde quer que a gente tivesse ido chorar o coração partido (de preferência em um chalé muito fofo em alguma cidadezinha da costa da Inglaterra). E dali era só escolher o vestido de noiva e aproveitar o "felizes para sempre".

Pois é, crescemos assim, todas as três, acreditando nisso. Acreditando que, no final, tudo sempre iria dar certo, acreditando que as coisas seguiriam esse roteiro perniciosamente lindo e perfeito. Tudo culpa dessa literatura que pintou nossos sonhos de cor-de-rosa e nos fez eternas esperançosas do final feliz.

Hoje, com, certeza, nós três já nos demos conta de que nos tornamos mais lindas do que o esperado - no nosso interior. Já percebemos que nossa independência, nossa superioridade e auto-suficiência vai até o momento em que, como qualquer ser humano normal, "pedimos penico" ou "queremos colo", e que nossa elegância tem de ficar restrita a datas especiais, pois os filhos (dois da Sílvia, dois da Simone) e o pó de giz ou tinta de caneta para quadro (coincidência: sem querer, acabamos as três professoras!) não permitem blusas de seda, saia justa ou salto agulha no dia-a-dia. As férias ou moradia em lugares exóticos também foram, let's say, "adiadas", pelos mesmos motivos. O dito amor impossível se multiplicou em muitos, vários desse tipo, e entre altos e baixos descobrimos que o lindão estava mais pra sapo do que para príncipe encantado (quando não era um lobo em pele de cordeiro...), ou nos demos conta de que ele NUNCA vai descobrir que é louco PELA GENTE ou que JAMAIS vai ter coragem de CORRER ATRÁS DE NÓS até seja que fim de mundo for (quem conhece as nossas histórias pessoais vai reconhecer cada uma de nós aí :P). O chalezinho na costa da Inglaterra quando muito virou uma casa no Laranjal - a da mãe da Sílvia, a mesma da nossa adolescência, onde até hoje nos reunimos para colocar a conversa em dia (quando dá!). O vestido de noiva, bom, nós três passamos por ele, mas as boas lembranças de todos ficaram só nas fotos, enterradas em algum álbum: as outras a gente deixou pra lá, tocou em frente e tentou aprender com a experiência. E, finalmente, o "felizes para sempre" a gente deixou por menos, e hoje se dá por muito feliz se se consegue ser feliz por mais um dia.
Resumo da ópera: aprender isso tudo custou. Custou tempo, custou vida, suor, lágrimas, e doeu pra caramba. E o problema é que talvez tivesse doído menos se a gente não tivesse tido os olhos e o coração embotados pela cor-de-rosice dos tais romances, por essa literatura digamos assim um tanto prejudicial.

Claro que nós três hoje em dia sabemos que esses enredos não são reais (aliás NADA reais), que a vida não é assim MESMO, mas de uma coisa a gente não conseguiu se livrar: de sermos eternas esperançosas no final feliz. Sim, porque todas nós vamos, SIM, ser muito felizes, nem que seja um dia por vez, até que o tal de "para sempre", um dia, chegue.

Reflexões de uma mente perigosa

Por que será que quando a gente pára de pensar numa pessoa (seja por decisão própria, por motivos de força maior ou whatever the reason be), até aquelas coisas que faziam lembrar ela somem também? Tipo, o menino loirinho de cabelo Drew Fuller e óculos que ficava parado na esquina da Voluntários com a Quinze toda segunda e quarta de manhã cedo? Sumiu um, sumiu o outro, é?

Vai ver que até para as coincidências e reminders existe mais entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia...

Tem alguém aí???

Ainda ontem eu pensava se alguém realmente passava por aqui ou se os meus supostos leitores seriam literalmente virtuais.

Eis então que, no mesmo dia, TRÊS pessoas vêm me dizer que, sim, elas lêem o que escrevo - uma por comment, uma no Orkut e uma no Messenger - e ainda, de bônus, elogiam. (insira aqui uma carinha feliz do MSN)

Tipo da coisa pra morder a língua e ainda assim ficar sorrindo... ;)

Tuesday, April 22, 2008

Solitude



"Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo de chuvas tempestivas, nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite." (Clarice Lispector)

Monday, April 21, 2008

And then again my name is Ziggy...

Ziggy by Tom Wilson & Tom II - - ©2008 Ziggy and Friends, Inc.
Courtesy of GoComics.com

Foto da semana (ou da passada, ou da anterior, sei lá...)

Foto tirada do scrap da amiga de um amigo de alguém que eu conheço no Orkut.

E, sim, é uma cena do Pushing Daisies, mostrando poeticamente a impossibilidade de uma relação. E tinha que ter aparecido assim, do nada, pra mim hoje, depois de ontem eu ter falado - numa boa, like in the good ol' times - com o "clone" desse aí... ;)

Sunday, April 20, 2008

1 in 1440

1 in 1440. One minute in the 1440 that make your day. That's the chance - maybe even less! - that you have of meeting someone in the street in 24 hours. And, yet, it happens.
But then this precious minute seems to lose its magic when you sadly realize that all the words you've heard in your daydreams featuring that moment will never come true and that the someone you so anxiously longed to see leaves you with nothing more than a lame excuse that "he's gonna be late for work". On a Sunday.
I would definitely have better odds if I played in Vegas... :/

***********************************************************

And then, just to shut your mouth, a simple message seems to brighten your day all over again... :)

Tuesday, April 15, 2008

Straight from nature

That's how I feel when I eat some fruit and vegetables nowadays...

Ziggy by Tom Wilson & Tom II - - ©2008 Ziggy and Friends, Inc.
Courtesy of GoComics.com

Sunday, April 13, 2008

Liar liar


Hehehe... OK, eu confesso: I lied!!! :P

Eu assisti Pushing Daisies! Claro, depois fui devidamente "castigada": no dia seguinte encontrei na rua a exata pessoa que o ator me lembra e que eu estava pissed off at. Não bastasse a semelhança física e de jeito, naquele dia até a roupa era igual! Só que os dois são muito fofos e no fim acabei me derretendo - pelos dois... ;)

Anyway, vamos ao que interessa: comments sobre o seriado. Fotografia interessantíssima (muitas cores chapadas - em vários momentos primárias puras -, cenários surreais, ângulos de câmera inusitados, fantástica mesmo - no sentido de qualidade e do estilo). Narrador com um inglês de sotaque de se tentar imitar - formal, retórico e empolado na medida certa. Diálogos com frases curtas e line exchanges rapidíssimas, com escolhas de palavras excelentes também - mas quero ver o scriptwriter manter o ritmo pelo resto da temporada! Atores com atuações bem marcantes: o protagonista que dá vontade de pegar e levar pra casa no colo, o policial com uma eterna cara de tédio, o cachorro que alterna olhares felizes e carentes ganham kuddos, mas a coadjuvante no óbvio papel de loira sexy meio burrinha só ganhou a minha simpatia quando teve que subir na mesa de centro pra tentar seduzir o herói que, do alto de seus 1 metro e muuuuuito, não tirava a mão do bolso (qualquer semelhança é mera coincidência! LOL!!! :D ). Já a heroína que parece que depois que ressuscitou arregalou seus olhinhos claros, grudou um sorriso nos lábios (como é que aquele gloss dela NÃO SAI??? Será porque ela não beija o mocinho?), engatou uma primeira e foi não me convenceu ainda. A moça ficou me devendo mostrar a que veio.

Bom, depois desse meu acesso de híbrido de Zeca Camargo com o meu irmão (sorry, Maninho!) pra criticar o episódio inicial, posso dizer que, all in all, gostei da série e, portanto, arrumei mais uma sarna pra me coçar, pois é mais uma hora que sei que vou ficar ali, grudadinha na frente da TV.

FENADOCE* people


Ontem, depois de muito tempo, fui lembrada da existência dessa espécie. Na verdade, a pessoa que me lembrou disso é best friends com o exemplar inicial, originalmente chamado de Mr FENADOCE (mas também pode se encontar a versão feminina, devidamente batizada de Srta. FENADOCE - pra não confundir com as Miss-es FENADOCE eleitas com direito a desfile e tudo por ocasião da dita festa). Mas vamos ao que interessa: o porquê de alguém ser um Mr FENADOCE - o original ou seu melhor amigo, tanto faz. O modus operandi é o mesmo.

O FENADOCE é o cara que te dá corda, te dá corda, te dá corda mas na hora "H" pula fora. Ele joga charme, indiretas, fica te cuidando no barzinho (tipo, acompanhando cada movimento seu e às vezes até te encarando indecentemente) e te cumprimenta - até pára pra conversar!!! - como se te encontrar fosse o highlight do dia dele. Ele te bajula, se interessa pelas tuas coisas e assuntos, manda e-mails, videos engraçados, mensagens cabeça, ou seja, faz tudo pra te ganhar, mas quando tem que tomar uma atitude, dá no pé. Ou seja, se faz de difícil, faz o famoso c* doce e passa a ser merecedor da taça, o Troféu FENADOCE. Hence, o apelido.

Se você que me lê neste momento já encontrou um desses, sabe do que eu estou falando. E deve ter ficado com tanta raiva da figura quanto eu estou agora... :S

* O nome FENADOCE foi utilizado como uma singela homenagem e em referência à Festa Nacional do Doce que se realiza anualmente na cidade de Pelotas, onde esses fatos se passam. Não esperamos de forma alguma infringir direitos autorais ou de uso de marca registrada. :P

Saturday, April 12, 2008

Where's my GPS?

Alguém aí pode me dizer em que CEP é que "no news is good news"??? Sim, porque como diria Fox Mulder, it's "not in this zip code" que vos fala.

***********************************************************************

Em tempo: pior que no news é receber as tais news acompanhadas de um banho de água beeeeeeeeeeeeeem fria, que é pra colocar a gente no devido lugar - de onde, aliás, a gente não deveria nem ter saído... :(

Saturday, April 05, 2008

Best Reply da semana anterior


FBI Agent: I shot the sheriff... (with an astonished face)
Dean Winchester: But you didn't shoot the deputy! (with his boyish smile)
(In Supernatural, on the Warner Channel)
.
(And me rolling on the floor laughing for having said that in chorus with him... )

Frase da semana












"Does MacGyver blush every time he walks past me?"
(Louis Lane in Smallville answering with a smug smile to Clark Kent's cousin's question whether she could free the two girls frm a cage)

Reality check

Sometimes you truly believe that if you don't actually see something, it's not real. It doesn't exiat. It's not happening.
But then you do, you see it, and reality rushes in, slapping you on the face. It leaves you disoriented, with a hollow feeling in your stomach. It brings you down to your knees, shocked, stunned, and completely lost.
Welcome to reality.

Thursday, April 03, 2008

Recipe: How to survive a night of "pagode"

Sim, isto É possivel. É uma tarefa de Hércules, de Schwarzenegger, Rambo, ou qualquer "pequeninho" desses aí, mas é factível (bah, fiquei muuuuuuuuuito tentada a escrever "fazível", mas não quero nem o Camões nem o Aurélio se revirando na tumba).

Primeiro, chegue na festa já feliz por ter pego carona com a Amiga Mala (apelido sem nenhuma significação pejorativa, é só uma private joke) e sua again/de novo/novamente cara-metade (o qual te lembra, pela cor dos cabelos e seu jeito de ser & pensar, your most recent angelical infatuation). Saboreie a - como diz uma amiga do meu irmão - "inveja branca" (aquela que você sente da pessoa mas sem querer o mal dela, só desejando ter algo assim também) pelo sheer fact de esse momento trazer à sua mente lembranças memoráveis de seu archangel & também de noites com sua amiga bancando as roadies de uma certa banda da cidade.

A seguir, chegue no local da festa e veja quem está tocando primeiro, antes do pagode tomar conta do pedaço. Perceba que é seu anjo da guarda pessoal, aquele que - por mais incrível que possa parecer - sempre surge DO NADA para levantar seu astral nos momentos de maior crise e desespero. Fale com ele, ganhe um (e só um mesmo, ele não gosta de dois, muito menos três) beijo e um abraço apertado (mais o bônus de "Bom te ver de novo!"). Fique por um bom tempo escutando as (mesmas, sempre, eternas, lindas, ótimas) músicas que você tanto adora. Faça essa segunda walk down memory lane acompanhando - as usual :P - de backing vocal.

Não esqueça de juntar na mesa onde está sentada suas colegas de trabalho (com ênfase no fato de COLEGAS ser designativo de feminino - hehehe... momento "Mestra em Língüística Aplicada"... :P). O marido de uma delas é permitido ali por entrar no clima le-gal. Morra de rir falando sobre os tiques, manias & trejeitos de uma well-known person de vocês todas e passe mal de gargalhar quando sua Amiga Mala disser que "já viu essa cena antes" e outra co-worker largar, "Ah, é que tivesses um Djavan..." (!!!)

Finalmente, prepare-se para a Mission Impossible da noite respirando fundo e deslocando-se para junto da banda de pagode que acaba de instalar-se no palco, afinal de contas, ficar na turma do gargalo (a.k.a. turma do "gargarejo") é diversão garantida. Quando começarem a tocar, observe e cumpra à risca os seguintes procedimentos:
1) Abstraia a letra da música. Ignore mesmo. Não vale a pena nem prestar atenção pra ver que diabos estão dizendo.
2) Abstraia a melodia (afinal, já começa que aqueles riff-zinhos de introdução - e ainda por cima MAL TOCADOS - são de matar!)
3) Concentre-se no rhythm, na batida (pelo menos isso é contagiante). Deixe-se levar por ele. É então que seus pés começarão a se mover e você a dançar all night long.

E, se você ainda tiver a sorte de ser tirada para dançar por um outro nominated angel, melhor. You're gonna be swept off your feet & vai dançar sem nem sentir que era pagode, até o pezinho pedir trégua. ;)

Pronto, você conseguiu! Sobreviveu com honras a uma noite de pagode.
Mission accomplished.