Yah, yeah, yeah, eu sei: não escrevo nada aqui há MILÊNIOS, mas entre ler toneladas de coisas para o meu Doutorado, alguns passeios por Montreal e a convivência com uma família maravilhosa não me sobra muito tempo mesmo.
Anyways, hoje não pude deixar de escrever. O caso é que estou lendo - após recomendação de um amigo (BTW, thanks for that, Christopher!) - um livro chamado To Say Nothing of the Dog.
Resumidamente, a história é sobre um historiador que vive no futuro (se não me engano em 2057) e que faz parte de um grupo que viaja ao passado coletando informações - sob ordens de uma ricaça com, definitivamente, DOIS parafusos a menos de tão prepotente que é! - para reconostruir uma réplica de uma catedral destruída na Segunda Guera Mundial. O problema é que de tanto fazer essas vaigens, os pesquisadores acabam sofrendo de time-leg, uma espécie de jet-leg causado pelas viagens no tempo, e cujos efeitos variam desde elocubrações poéticas a respeito das mínimas coisas (essas passagens são hilárias), verborragia (definição aqui e, sério, passei MAL de tanto rir com os trechos onde o cara desanda a falar!), desonrientação e dificuldade em distinguir sons (os trocadilhos e confusões causadas quando o personagem "ouve" palavras erradas são de morrer de rir também).
Ainda estou no início do livro e, claro, pode ser que a maionese desande mais adiante, mas poucas vezes um livro me conquistou tão rapidamente quanto esse. Ele é engraçado, espirituoso, tem umas reflexões interessantes - chegando às raias da física quântica mesmo - a respeito de viagens no tempo e suas consequências (não sobre os vaijantes, mas na história da humanidade) e várias citações literárias (de cabeça lembro agora de Sir Arthur Conan Doyle e Sherlock Holmes, sem falar no prórpio título do livro, tirado de Three Men in a Boat, To Say Nothing of the Dog de Jerome K. Jerome). Pena que não foi traduzido ainda para o Português (sim, sorry, quem se interessar vai ter que ler em inglês... :P), mas tomara que seja. Eu realmente recomendo.
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