Saturday, June 28, 2008

Cirque du Soleil??? Eu quero é Tholl!


Se eu não tivesse conhecido o João Bachilli há mais de 25 anos atrás (ele ajudava a Glaura - a minha professora de Educação Física na época - e a gente nos nossos treinos de Ginástica Olímpica no Pelotense) e não conhecesse a dedicação e a gigantesca capacidade criativa dele, eu custaria a acreditar que o Tholl é genuina e verdadeiramente daqui de Pelotas, no que, tenho certeza seria acompanhada por muitos de meus conterrâneos.

Desde a primeira vez que vi o espetáculo Imagem e Sonho fiquei fascinada (com o "agravante" de que na trilha sonora eles incluiram trechos da soundtrack da Sociedade do Anel, o primeiro filme da trilogia d'O Senhor dos Anéis, filme pelo qual sou absolutamente LOUCA!). Tudo era de uma magia que me deixou sem fôlego e literalmente em lágrimas (de emoção e de riso, porque a parte da sátira à ópera Carmen com pedaços da coreografia original do ballet é impagável! :D) Virei criança assistindo e quase invejei as que estavam lá por poderem presenciar aquilo tudo naquela idade e, como só as crianças conseguem, acreditar mesmo que AQUILO é a realidade, e que a nossa vida nesse nosso mundo "de verdade" não passa de mera ilusão.

Depois de assistir não sosseguei enquanto não convenci meus pais de que eles tinham de ver o espetáculo também e, depois de vê-lo, eles ficaram igualmente encantados - e olha que eles assistiram um show do Cirque du Soleil quando estavam visitando a África do Sul. O Tholl, segundo eles, não fica devendo nada.

Assim, quando o meu pai viu no jornal a propaganda do novo espetáculo, Exotique, em única apresentação no meu amado Thetro Guarany e com direito a replay do Imagem e Sonho, ele decretou que queria ver a todo custo e que eu ou a minha mãe tratássemos de comprar as entradas antes que se esgotassem.

E com isso lá estávamos nós na platéia quinta-feira passada, sentados na fila J do teatro lotadésimo. Abrem-se as cortinas e começa o novo show. Elenco novo, nervosismo de estréia, necessidade de alguns polimentos e acertos aqui e ali e talvez um pouco mais de números digamos "ginásticos" mas all in all um espetáculo fascinante. Muito moderno, muito techno, altos efeitos de luz (malabares de neon no escuro??? Cara, eu não faço nem em plena luz do dia!!!) e um número com um cara rodando dentro de um aro em posição de Vitruvian Man do Da Vinci que deixaria o Pilobolus trocando orelhas: tudo indica que Exotique vai seguir os passos do Imagem e Sonho e se tornar outro sucesso estrondoso. Eu, de minha parte, torço por isso de todo coração.

E, se alguém me perguntar, digo sinceramente e sem recalque algum: não vi o Cirque du Soleil em Porto Alegre, mas tampouco sinto como se algo tivesse ficado faltando, pois tenho o meu próprio, o nosso very own - de Pelotas, minha gente!!! - Tholl.

City of clones


Como nem sempre dá pra falar sério e/ou de coisas sérias, hoje vai um post beeeeeeeeeeeeeeem trivial, às raias da bobagem mesmo. Mas, pelo menos pode deixar as pessoas pensando - e prestando atenção ao andar na rua.

Há muito tempo percebi uma coisa: aqui em Pelotas há um clone pra todo mundo (tem gente que diz que existe uma guria que é I-GUAL-ZI-NHA a mim andando por aí. EU ainda não vi... :P ). De pessoas famosas, bah, tem às pencas. Hoje mesmo passei por um Val Kilmer - tá, tá certo que era um Val Kilmer abatumado (o dito cujo devia ter no máximo a minha altura... :/ ), mas a cara era sem tirar nem pôr a do ator hollywoodiano. E além desse aí tem outros(as)...

Tem uma antiga secretária lá da escola que é idêntica à Sandra Bullock. Tem um amigo meu (e leitor deste blog) que é o Edward Burns em pessoa.

Tem um aluno meu que é o George Clooney versão young. (foto abaixo pra quem não consegue imaginar).

Quer a Beyoncé? Tem: uma das nossas atuais secretárias lá na escola. Quer o vampiro bonitão do (agora extinto :/ ) seriado Moonlight, o Alex O'Laughlin? Tem: um amigo meu, tecladista de uma falecida banda de rock da cidade e que hoje trabalha numa loja de artigos para música (ok, ok, tem que adicionar um pouco de cabelo ao clone pra ficar igual, mas é!). Quer um mix de Antônio Banderas com Eric McCormack do Will & Grace ? Tem: o guitarrista da mesma desaparecida banda. Jude Law moreno? Tem: o meu Sweetie. Minha mãe mesmo, quando era criança, era a Shirley Temple. Olha só as duas:

E não fica por aí: eu e a Lívia (Migaaaaaaaaaaaaa!!! Saudade... - quando acaba esse teu Doutorado em POA, hein?) tivemos a chamce de nos defrontar certa noite com um Frodo (Elijah Wood) desfilando Tulha adentro (esse, ao contrário, não estava abatumado: tinha era tomado chá de bambu, pois 1 metro e 80 e pouco pra um hobbit é muito!). Outra: há uns anos atrás tinha até um cara que estudava Agronomia, pegava o ônibis pro Campus na frente do Theatro Avenida e era o Brad Pitt em Lendas da Paixão sem tirar nem pôr (aliás, segundo outra amiga minha, a Luana, ninguém sabia o nome do cara: ele era conhecido simplesmente por... Brad Pitt!). Pena que se formou e sumiu.... :P

Bom, seja como for, às vezes me pego pensando "Por queeeeeeeee é que eu não ando com uma câmera pra fotografar esses clones???" Daria, no mínimo, uma página bem curiosa na Internet!

Além desse, meu único lamento é que ainda não vi nenhum Aragorn (Viggo Mortensen) ou Legolas (Orlando Bloom loiro) treading the streets of Satolep. Aliás, se me encontrarem desacordada, desmaiadinha da silva mas feliz da vida por aí, não duvidem que foi porque o clone de um deles cruzou o meu caminho... :)

PS às pessoas-clone aqui mencionadas: tenho foto de vocês, sim, mas não se preocupem: não vou publicá-las nem divulgar seus nomes. ;)

PS aos marmanjos de plantão: siiiiiiiiiiiiiiiiim, nós tínhamos Brad Pitt, mas podem ir tirando o cavalinho da chuva por que nunca vi nem sinal de nenhuma Angelina Jolie por estas terras, não. (e a seqüência de negativas foi proposital para dar ênfase ao "não teeeeeem!")

Friday, June 27, 2008

On reverse gear


O time do coração da gente perde (aliás, não uma, mas vááárias partidas... :/ ). A boa notícia que te levou a sorrir até doer os lábios e quase sair dançando pela rua à la Gene Kelly toma um banho de água fria sem qualquer relação em absoluto com Singing in the Rain. Sua colega de trabalho e super-amiga pede demissão. Seu estágio tão esperado dando aulas de Literatura de Língua Inglesa II na UCPel pela segunda vez (ou seja, melhorando seu currículo) fica por um fio já que agora, com menos professores, os horários onde você trabalha não estarão mais tão flexíveis. Seu cachorro pode estar, de novo, com problemas de cristais de magnésio (que acabam levando a cálculos renais se não forem eliminados) na urina. Uma seqüência "daquelas" em questão de dois dias.


Pronto. O peteleco foi dado again, mas desta vez os dominozinhos se foram pro outro lado, despencando em movimento unstoppable não-retilíneo uniformemente variado, e pra salvar a coisa toda de desandar de vez, só dois fatos improváveis mas que - vai saber por quê... - se fizeram realidade: 1) uma completa desconhecida te liga do nada e se oferece para levar o que quer que você queira mandar pra um ex-companheiro de programa de intercâmbio, super-amigo também, arquiteto venezuelano, que mora na Bélgica; 2) dois artistas não muito famosos mas tampouco completos iniciantes que você conheceu no MySpace (um brasileiro e um canadense) não só respondem à sua mensagem de "parabéns-pelo-trabalho-e-todo-sucesso-em-sua-carreira" como seguem trocando correspondência, provando que nem todo artista é metido/convencido e que tem gente ainda muito legal e muito down-to-earth nesse meio.


Ou seja, há esperança de que alguma coisa ou alguém (seja lá o quê ou quem for - você decide!), metendo o dedinho na linha de deslocamento das pecinhas, possa parar o tombamento delas pra esse lado infeliz e, indo pro fim da fila delas, dê o "piparote" (essa tirei do fundo do baú, mas é que "peteleco" já estava ficando monótono) coloque as coisas em uma paradoxal reverse gear positiva.

Sunday, June 22, 2008

Winds of change


Invernos no nosso amado Rio Grande do Sul-céu-sol-sul-terra-e-cor são sempre ventosos. Nem que seja aquele famoso ventinho cortante feito gilette conhecido entre nós como "minuano", sempre tem uma aragem soprando. Este inverno, no entanto, parece estar sendo (sorry pelo gerundismo :P ) particularmente ventoso.

Depois que nos mudamos das Três Vendas/Terras Altas pro Centro - e a mudança foi no dia do meu niver, 26 de julho, portanto um dia de invernaço dos bons - o apartamento dos meus pais não demorou a receber o codinome de O Morro dos Ventos Uivantes. Acontece que a maioria das janelas dá para o corredor de entrada da garagem, e do outro lado dele há uma casa térrea mas que, por ser antiga, é alta. e assim se forma praticamente um tubo (sabe aqueles de teste de resistência de vento que colocam um turbinão soprando e os técnicos/cientistas ficam medindo a aerodinâmica de sei-lá-o-quê? É bem essas...). O resultado é que qualquer brisa mais forte uiva feito lobo em lua cheia por ali. uma coisa de louco.

Bom, depois me mudei pro meu apartamento e peguei invernos frios pra caramba, mas nunca tinha visto nenhum tão ventoso como este. Nas últimas semanas a coisa chegou ao ponto de assustar porque, convenhamos, no 4º (na verdade 5º porque tem o hall lá embaixo) andar venta beeeeeeeeeeeem mais do que no térreo (como é o apartamento dos meus pais). Lá nas alturas o vento não só uiva, mas bufa, resfolega e se estabaca contra as paredes - e, pior, contra as janelas - como um sasquatch bêbado e com dor de dente. Sério, essas últimas semanas têm sido uma preview live de como seria o Twister 2 - Mais Forte e Mais Furioso caso fosse lançado em Hollywood no próximo outono. Um horror. Os vidros das janelas, mesmo com as venezianas fechadas, estalam feito papel celofane sendo amassado e a gente fica só esperando quando é que um deles vai fazer aquele barulho característico de espatifamento.

Mas, ventoso ou não, esse inverno não trouxe com ele winds of change. A cidade continua a mesma de sempre. Leio hoje no jornal sobre a perspectiva da construção de shopping center(s) - sim, pode sacudir a cabeça: assim como você eu também já li/ouvi isso milhõõõões de vezes - e lembro de uma conversa ontem com a minha prima enquanto tomávamos (comíamos???) um sopão delicioso em família (preprarado pela minha mãe) de que em Fortaleza (siiiiiiiiiiim. no CEARÁ, com todo aquele calorão) existem casas que são simplesmente buffets de SOPA, enquanto que aqui, com todo esse frio, não se consegue ter um lugar assim (por várias razões, inclusive falta de público freqüentador suficiente pra manter o negócio funcionando, massssssss, enfim... :/ ). Depois, falo com amig@s que estiveram no FENADOCE e o comentário geral é o mesmo, "Éééé... tá legal... mas é a mesma coisa de sempre" (em tempo: a entrada com as "aguinhas dançantes" recebeu menção e elogios).

Bem, admito que não tem muito o que mudar mesmo em termos de expositores (comércio e indústria por aqui estão quase em reverse gear), mas o que acho que leva muitos a classificarem o evento de "sempre a mesma coisa" é um certo desapontamento em relação a edições anteriores no que se refere a atrações paralelas. Já houve tempo em que os shows eram com grandes bandas, famosas a nível nacional, tipo Skank (ou será que foi o Jota Quest que veio? - não lembro direito porque estava thrilled demais com os amigos de uma banda local que fizeram o show de abertura para eles...) e outros igualmete empolgantes, a ponto de as pessoas fazerem fila pros ingressos e, conseqüentemente, pra ir à Feira em si. Hoje, porém, o máximo que se tem são boas apresentações com bons músicos locais. Nada contra eles - muito pelo contrário!!! -, mas pra quem já os conhece, já gosta e acompanha o trabalho deles, costuma prestigiá-los fielmente na noite pelotense e tudo o mais, fica aquele gostinho de "sempre a mesma coisa". Daí fica a Feira sempre na mesma, a cidade sempre na mesma e a gente, por default, igualmente na mesma.

Tá na hora desses winds que andam soprando tão forte por aqui trazerem com eles umas changes pra Pelotas - e, se der, pras nossas vidas também.

Saturday, June 14, 2008

Frase da semana

Da que passou ou da que começa, tanto faz. "Roubada" (Robs, merci beaucoup/thanks for the courtesy) do blog de uma amiga:

Your life is an occasion. Rise to it.*

Me achei!

Há! Fui "Google myself" pra ver o que aparecia e - vejam só! - estou sendo citada! :P

Check it out: http://pavablog.blogspot.com/2008/05/tolkien-e-seus-anis.html

É uma página de um blog que reúne trabalhos científicos publicados sobre O Senhor dos Anéis, de J.R.R. Tolkien, e a minha dissertação de Mestrado está lá. Cool!

Como diria Fox Mulder, "Isn't it nice to be suddenly so highly regarded?" ;)

Friday, June 13, 2008

Domino effect


Sabe aquelas epocas da vida em que uma coisa acontece e depois dela uma seqüência de outras coisas "desanda" a acontecer (o famoso "efeito dominó")? Pois é. Tem vezes que as pecinhas caem pra um lado e a gente entra em um redemoinho de desastres naturais (alguns não tão naturais assim...) que se fica torcendo pro fundo do poço chegar logo e a gente poder respirar - e nem ouse pensar "Putz, ESSA bateu todos os records!" porque, como diz o motto da minha antiga turma de Mestrado, "SEMPRE pode ficar pior...".

Massssssss - thank goodness! - às vezes as pecinhas caem pro OUTRO lado. Uma coisa dá certo num dia (um show do Maná, reencontrar um conhecido interessante na excursão), outra no dia seguinte (uma conversa inesperada com outra pessoa, essa muito mais conhecida e mais interessante ainda), mais uma no outro dia (uma idéia FERA pra um artigo ou trabalho a ser apresentado em algum futuro congresso), e outra no depois desse (a perspectiva de alguém que se julgava.... hummm... lost & possibly 947 km away voltar a fazer parte da sua vida), enfim, uma seqüência de eventos surpreendentes que partilham a característica de te colocarem um sorriso no rosto (ou, dependendo, quase sair dançando pela rua de tão feliz às 8:30 da noite depois de uma reunião quase surreal de tão insuportável). Essas vezes podem até não ser tão freqüentes quanto as outras (as pecinhas do dominó parecem já estar meio "tortas" ou "viciadas" pro outro lado, o da bad luck :P), mas quando acontecem a gente fica com aquele exhilarating feeling do tipo quando se desce um tobogã de parque aquático: um friozinho na barriga, uma alegria quase ao ponto de explodir, sorrisos repentinos saídos do nada na torcida mais do que fervorosa pra que as pecinhas não acabem nunca e o dominó fique dando voltas e mais voltas, fazendo desenhos cada vez mais incríveis.

Anyway, acho que todo mundo já experimentou o domino effect, ou pelo menos tem uma idéia de como é essa avalanche incontrolável de acontecimentos que vão tomar, como eu disse, uma de duas direções antagônicas e diametralmente opostas (e isso que acabo de dizer é uma redundância absurda, de fazer vergonha a qualquer lingüista, mas soou tão bonitinho que não resisti :P) a partir de uma pecinha inicial que cai. E é nesse ponto, nesse enorme ponto de interrogação suspenso por um segundo antes da tal primeira pecinha do dominó cair que reside a questão fundamental:

Who the hell dá o peteleco inicial e decide pra que lado a coisa vai???

Wednesday, June 11, 2008

Why I'm a Cookie

Tem um monte de gente perguntando sobre o "adendo" ao meu nick no MSN, o "I'm a Cookie" e sobre o post anterior meu de mesmo nome. A explicação é que virei fã in-con-di-cio-nal do cara que venceu o American Idol deste ano, David Cook. E não é só porque ele é charmoso, sensível, um gentleman e poooooooooooodre de inteligente: ele canta DEMAIS. Ele canta QUALQUER COISA, apesar do forte dele ser rock (o Randy Jackson brincou que ele poderia cantar até a lista telefônica e numa entrevista pra MTV os caras de sacanagem fizeram ele fazer isso. ELE FEZ (confira aqui) , e até isso fez bem!). E mais: ele é um baita arranjador, pois conseguiu salvar uma música da Mariah Carey, Always Be My Baby, transformando uma baladinha pop gosmenta numa música que, juro, cada vez que asssito a performance dele me arrepia do dedão do pé até a ponta do último fio de cabelo de tão sensual. Se não acreditam, chequem a versão da Mariah aqui, no YouTube, e assistam - my courtesy - a versão dele aí abaixo. Aliás, deixo vocês com duas, Always Be My Baby e o meu ponto fraco, The Music of The Night, uma das do musical The Phantom of the Opera que ele, apesar de roqueiro, cantou tão maravilhosamente numa das eliminatórias que recebeu elogios do Sir Andrew Lloyd Webber, o compositor.

E agora com licença, pois vou ficar aqui assistindo essas duas maravilhas de novo e, admito, babando no teclado. ;)

Detalhe: ele chora no final porque o irmão dele que está com câncer no cérebro (e bem sério) contrariando ordens médicas foi a Los Angeles ver ele se apresentar nesse dia e estava na platéia, daí ele ainda recebe essa baita avaliação dos juízes, well, sensível como ele é só podia se desmanchar chorando mesmo. :)

Vivir sin música

Domingo passado consegui sair do meu atual estado de total mesmerizement pelo David Cook (as músicas dele tocam DI-RE-TO em qualquer player ao meu alcance. QUE VOOOOOZ!!!) e fui no show do Maná. Não, não é "aquele" show que todo mundo conhece e, se não foi - como é o meu caso... :P -, gostaria de ter ido, o do CD acústico: é o do mais recente CD deles. É mais "rock", mais pesado, mais político. Aliás, todo o show foi extremamente político (comentários sobre como os mexicanos A-DO-RAM os brasileiros - a mais pura verdade, comprovada em pessoa por moi ;) , elogios ao Brasil pela garra com que os brasileiros vivem e sobrevivem) e politizado (letras muito preocupadas com questões sociais e ecológicas).

O local (o Pepsi On Stage) é bem legal, com bancas de comes & bebes lá dentro e tudo (pena a "facada": CINCO REAIS QUALQUER BEBIDA, até água mineral!!! :/ ), o som fantástico, telão pra quem tá atrás (como eu tava) e é baixinha (como eu sou... :P) poder enxergar o cantor sem ser como uma formiga em cima de um monitor de computador e sem ter cãibras nas panturrilhas de tanto fazer meia-ponta pra driblar os cabeções na frente.

A banda, nem precisa comentar. Sou fã deles, mas ouvir ao vivo é deliciar os ouvidos com o som límpido da performance de músicos admiráveis: eles tocam MUITO. Todos. O batera, então, se passou: fez um solo que durou, no mínimo, uns dez minutos (segundo a Lully, que foi comigo ao show, foram uns vinte e ele estava possuído: nem mãe preta dava jeito :D). Ele parecia o coelhinho da Duracell tocando enlouquecido e cada vez que a gente pensava que ele ia parar, ele começava de novo. Até de costas ele tocou - literalmente.

O vocalista - o Feeeeeeeeeeeeeeeeeeer (Lully, ele NÃO FEZ CHAPINHA! :D) - é aquilo tudo que a gente já conhece. Vozeirão, simpático, etc. Fez, claro, aquilo que já virou clichê em todo show de rock, de chamar uma menina da platéia pro palco e - thank goodness! - quando ele pediu pra ela cantar junto ela não fez feio, cantou até bem afinadinha. E, óbvio, tirou suas lasquinhas: abraçou, acariciou, até dançar dançou com ele (e deixou 3/4 da platéia babando de inveja). Não sei se foi só pra puxar o saco da platéia, mas ele disse também que aquele show foi melhor que os do Rio e São Paulo, mas até acredito que sim, pois onde mais no Brasil a platéia canta junto quase todo o show (as músicas novas ainda não "pegaram") en español ?

E aí chego no ponto: o fim do show foi, sem dúvida, o melhor. Eles cantaram TODAS as antigas, desde Corazón Espinado - e, não, o Santana não fez nenhuma aparição especial :( - até Labios Compartidos e as clássicas, as do Unplugged. Foi o delírio, meu e do todos os presentes. TODO o público cantou junto, a plenos pulmões. Em vários momentos ele parou de cantar e a galera seguiu, por vários e vários versos, sozinha, até ele retomar (todo emocionado, diga-se de passagem) a letra. Igual só vi no último show da Marisa Monte no Guarany aqui em Pelotas, quando ela fez igual (parou de cantar), o público continuou, ela foi saindo devagar do palco e todo mundo cantou até o final, num coro único. De arrepiar. E o Maná pulled that off too, conseguiu igual. Foi muito, muito emocionante.

Bom, EU perdi a voz nessa parte, de tanto que cantei, e tá aqui a foto pra provar, tremida e tudo (sim, porque vai tentar cantar, ficar na ponta dos pés e tirar uma foto com a câmera lá em cima pra ver!)


(Pra quem quer ver mais, tem outras fotos no meu Orkut)

Bom, ainda estou me recuperando dos efeitos do show (a voz já tá quase boa, o resfriado que peguei de ficar esperando no sereno da noite o ônibus da excursão chegar na frente do aeroporto (onde fica o Pepsi On Stage) pra nos buscar também já chegou ao estágio de "só fanhoso"), mas de uma coisa me dei conta ainda lá, cantando as músicas do Maná:
Yo no sé vivir sin música

Wednesday, June 04, 2008

Sword fight



Hoje na aula fizemos uma das modalidades de Tai Chi que é com espadas. Não, não eram espadas de verdade, ÓBVIO, eram de madeira, mas quebraram o galho direitinho e foi muito , MUITO legal!!!

Me senti a própria Éowyn (ver fotos acima :P) lutando, atacando e defendendo golpes, e o mais engraçado foi que era tudo super-natural pra mim, quase instintivo. Até o professor comentou que eu "peguei o jeito" muito rápido (ele perguntou se eu já tinha feito aquele tipo de luta antes). Sei lá, who knows, maybe in another life...

Anyway, agora já sabem, estão todos avisados: se me encontrarem pela rua armada com o meu guarda-chuva comprido de ponta, não mexam comigo. Estou preparada para reagir a desde facadas no bolso a punhaladas pelas costas, mas o treino principal foi pra defender e contra-atacar aquela lâmina que volta e meia vem, sem piedade, em direção ao coração (o alvo per excellence de qualquer arte marcial oriental, segundo o professor), manuseada pelos Aragorns da vida.