Friday, February 29, 2008

On a lighter note

Sometimes I simply LOVE Ziggy for the way he handles adversity.
Like this.



Ziggy by Tom Wilson & Tom II - ©2008 Ziggy and Friends, Inc.
Courtesy of
GoComics.com

Thursday, February 28, 2008

Sensitive I am


Calvin and Hobbes by Bill Watterson - ©2008 Universal Press Syndicate
Courtesy of GoComics.com
PS: If the image is too small for you to read, click on it!

Tuesday, February 26, 2008

Butterflying


Juro, achei que elas não existiam mais.

Fazia SÉCULOS que eu não via uma, e hoje vi. Borboleteando avoadamente no meio da rua. Dançou seu ballet doido perto dos meus pés invejosos e se foi, inconseqüente & unaware do que tinha causado: um sorriso melancolicamente esperançoso de que nem tudo nesse mundo está perdido... :)

Thursday, February 21, 2008

Somebody

I have been asked and have also asked myself many times what it is that I want in a person to be my partner, my ideal match. So far, the best answer I've found was stated in the lyrics of this song, Somebody, by Depeche Mode - not to mention that the song (meaning the music) is also great.

So, here it goes (with the obvious gender adaptations):

I want somebody to share
Share the rest of my life
Share my innermost thoughts
Know my intimate details
Someone who'll stand by my side
And give me support
And in return
He'll get my support
He will listen to me
When I want to speak
About the world we live in
And life in general
Though my views may be wrong
They may even be perverted
He'll hear me out
And won't easily be converted
To my way of thinking
In fact he'll often disagree
But at the end of it all
He will understand me
I want somebody who cares
For me passionately
With every thought and
With every breath
Someone who'll help me see things
In a different light
All the things I detest
I will almost like
I don't want to be tied
To anyone's strings
I'm carefully trying to steer clear of
Those things
But when I'm asleep
I want somebody
Who will put their arms around me
And kiss me tenderly
Though things like this
Make me sick
In a case like this
I'll get away with it
(Ooooh...)
Yep, of course, as you must have realized, I've been and still am waiting for that...

Monday, February 18, 2008

Re-arrumações




Já tentou alguma vez uma daquelas empreitadas em que tudo já está no lugar mas ainda assim se resolve mexer na arrumação, tipo, ajeitar de outra maneira, ver se dá mais espaço, guardar algumas coisas em lugares diferentes, encaixotar ou - pior - desencaixotar? É, sabe aquelas caixas cheias de coisas que sempre que tem que mexer é o caos? (E SEMPRE tem algo que a gente precisa ver/usar/consultar em uma das m... MELECAS de caixa!) Então um dia a gente toma coragem, abre a tampa e começa a tirar tudo de dentro, disposta a arrumar um lugar bem certinho, bem organizadinho, lógico e razoável pra colocar as coisas que saem lá de dentro.

O primeiro problema é que na hora que elas começam a sair, bom, elas NÃO PARAM de sair. A multiplicação dos pães & peixes que Jota Cê pulled off depois do Sermão da Montanha é fichinha comparado com o que acontece quando a gente começa a remexer nas tais caixas. O volume cúbico inicial se eleva à milionésima potência e a gente fica pensando se não acabou de abrir um buraco negro ao inverso ou um portal para outra dimensão de onde algum leprechaun ensandecido está enviando tudo aquilo que vê pela frente, menos - óbvio - o pote de ouro que a gente precisa tanto, thank you very much.

E lá vem, coisa após coisa. Algumas bem legais, que a gente nem lembrava mais que tinha, mas que fazem um sorriso pairar nos lábios quando surgem como coelhos da cartola de um mágico. Outras, igualmente esquecidas, a gente pensa que seria melhor se tivessem ficado assim mesmo, forgotten, perdidas no fundo ou num canto da caixa: são incômodas, desajeitadas, mal-vindas. Really and definitely unwanted. Mas fazer o quê? Depois que remexeu, tem que dar um jeito naquilo.

Esse é o segundo problema: fazer O QUÊ com aquela tralha toda? Pra algumas a gente já tinha a solução antes mesmo de começar, um lugarzinho reservado, uma prateleira ou gavetinha especial. Já tinha pensado e repensado, no problem. Pra outras a gente empurra daqui, rearranja de lá e após alguns - às vezes muitos - suspiros dá-se um jeito (jogo de cintura é comigo mesmo, baby). Mas e os elefantes brancos? Os skeletons in the closet? Aqueles trecos, troços, tralhas que a gente insiste em guardar, em conservar por perto e que por um daqueles mistérios inexplicáveis do universo - cara, esse X-Files nem o Mulder resolve! - a gente NÃO CONSEGUE jogar fora? A razão e o bom-senso mandam a gente se livrar daquilo, mas o cérebro perde lugar na chain of command pra sei lá eu que orgão e acaba por nos fornecer as desculpas mais esfarrapadas possíveis - das quais a mais comum é "Ah, vá que eu queira (ou precise. Ou os dois) disso depois..." - pra manter a porcaria lá. E então ela fica. Aliás, normalmente volta pra caixa, de preferência sem muito manuseio que é pra não causar mais problema do que já causou ao sair. Volta e fica lá, esperando até a próxima arrumação, e a gente se engana, se "autoconvence a si mesma" no final de que arrumou tudo, de que tudo está, agora sim, onde deveria estar. Everything dealt with. Tudo arrumadinho.

E a gente suspira, olha feliz ao redor, sentindo como se tivesse recém começado uma vida nova só porque remexeu em tudo, trocou umas coisas de lugar - até abriu uns espaços, vejam só! - e deixou a casa com cara de nova. Mas as caixas, putz, as caixas ainda estão lá, e dentro delas as tralhas ainda esperam como Gremlins malvados por uma chance de sair e bagunçar tudo de novo. Mas até a próxima arrumação a gente está salva.

Este post surgiu de uma re-arrumação (literal) que fiz no meu apartamento, sem intenção nem pretensão alguma de ser uma metáfora, mas... de repente... ;)

Pobre de mim que invento rimas assim

Madrugada de sábado pra domingo, 2:00 AM.
Final de soundtrack FROM HELL de festa de formatura na Associação Comercial - sim, porque vamos combinar, só quem está na festa e em estado etílico já mais do que avançado pra achar tudo aquilo zuper-vera (hic!):

* Queeeeeeee tempo booooom, que não voooooooolta nunca maaaais - pra chamar a atenção, remexer o baú das memórias Laranjalísticas e deixar a pessoa pensando quem foi o INFELIZ que teve a idéia de tocar essa.

* Funk - sei lá eu qual (jura que eu conheço algum pra indentificar pela letra e/ou música qual diabos está tocando!)

* Macarena (!?!?!)

*- Carnavalito (El Humahuaqueño) - pra quem não conhece, o refrão é algo como "Llegando está el Carnavaaaaaaal, lálálá-lálá-lálálá". Em ritmo techno-andino (sim, isto É possivel....)

*- Olhar 43, do RPM - a única que salva a seqüência, cutuca as "memories" de novo (dessa vez dos tempos de ETFPel e Danceteria Avenida) e faz ficar pensando quem será o DJ que está lá am cima e escolheu ESSA aí (any chance of being...? Nah, não deve ser)

Bom, pior que isso tudo só tendo uima galera que canta junto a plenos pulmões todas as músicas como se estivesse num show do U2 ou do Queen no Maracanã - e ÓBVIO que tem.

Durma-se com um barulho desses. Literalmente.

Sunday, February 17, 2008

Stop the clocks





I was reminded of this by the re-run, on The Warner Channel on Saturday night, of Four Weddings and a Funeral. Nice movie, and the rendition of the poem is simply fantastic.


Here it goes:

Stop all the clocks, cut off the telephone,
Prevent the dog from barking with a juicy bone,
Silence the pianos and with muffled drum
Bring out the coffin, let the mourners come.

Let aeroplanes circle moaning overhead
Scribbling on the sky the message He Is Dead,
Put crepe bows round the white necks of the public doves,
Let the traffic policemen wear black cotton gloves.

He was my North, my South, my East and West,
My working week and my Sunday rest,
My noon, my midnight, my talk, my song;
I thought that love would last for ever: I was wrong.

The stars are not wanted now: put out every one;
Pack up the moon and dismantle the sun;
Pour away the ocean and sweep up the wood.
For nothing now can ever come to any good.
(W. H. Auden)

OK, so now stop the world 'cause I want to get off.

Friday, February 15, 2008

Language matters

Em tempo:
Já deu pra perceber que a proposta original do Eduardo de o blog ser sempre e todo em Inglês não colou não. Eu escrevo conforme me dá vontade, na verdade como eu penso (como dizia o Augusto, meu primo, "como eu penso aqui dentro da minha cabeça"): às vezes em Português, às vezes em Inglês (às vezes até um pouco de cada!). Então, é assim que vai ser. Como der na telha. Pode ser que talvez-quem sabe-algum dia, até em Espanhol. Ou Francês. Ou Japonês. Who knows?

First things (should be) first



Tá, quem me conhece sabe que sou meio impaciente, apressadinha mesmo. Daí se explica o fato de eu ter cemeçado a escrever e nem sequer dito de onde saiu o nome deste blog. Sorry...



Bom, tudo começou com um livro velhíssimo que minha mãe tinha, de uma coleção chamada Biblioteca das Moças, que li quando tinha uns doze, treze anos. O nome era Cinzas do Passado (no original, Lavender and Old Lace) e a autora Myrtle Reed - e qual dos dois nomes leva o troféu Huper (hiper+super) Brega eu não sei... :P

Anyway, a história era, in short, em torno de uma moça que ia passar um verão num vilarejo à beira-mar na Inglaterra. Lá ela conhece uma senhora que mora ao lado de um farol (ok, here's the lighthouse) e cuja casa sempre tem o aroma de alfazema (the lavender). Essa senhora então conta para ela a história do grande amor de sua vida, que saiu em viagem no mar e nunca voltou, e que é por isso que, como o farol já não funciona mais e a bruma (the mists) é muito forte naquela região, todas as noites ela acende uma lamparina na janela de seu quarto, para mostrar o caminho para ele caso ele volte.

Não lembro o final da história, mas essas três coisas nunca esqueci. Era muita coincidência. Sempre adorei o mar, navios, e sei lá eu por que sou A-PAI-XO-NA-DA por faróis. Amo o perfume de alfazema e sou fascinada por brumas, cerração - basta dizer que uma dos meus livros favoritos e tema da minha tese de Doutorado é... As Brumas de Avalon. A combinação, então, de a lighthouse, lavender and mists nunca me saiu da cabeça, virou meio que uma imagem de sonho, e essa pintura aí em cima - que achei na Internet sem nem sequer estar procurando - retrata com perfeição essa minha "estranha obsessão".

Sooooooooooo, está explicado. A lighthouse, lavander and mists.

Coisas de Renata.

For starters


OK, so this is it:
I've finally given in and here I am "blogging", thanks to Eduardo from Oxford University Press.
I really don't know what this blog will be about, exactly, or if I'll have the patience to come here and write regularly, but it's a start. A first step.



Atrevete. Cambia.

All right, baby: done.