Saturday, May 31, 2008

Praying for time

Fazia milênios que eu não houvia essa música e quando ouvi (e re-ouvi milhõõõõõões de vezes esta semana quando toquei sem parar a final do American Idol 7) me impressionei não só com a performance emocionante (let's say que não foi só a Paula Abdul que chorou quando assistiu essa versão... :P) do George Michael - well, o GM é o GM! - mas com a letra da música. É demais, lindíssima mesmo. Uma reflexão, quase uma prece, para os tempos modernos.

Como diria o Randy Jackson, "Check it out, baby!" (as duas, letra e música)

Praying for time

(Do you think we have time? Do you think we have time?)
These are the days of the open hand
They will not be the last
Look around you now
These are the days of the beggars and the choosers
This is the year of the hungry man
Whose place is in the past
Hand in hand with ignorance
And legitimate excuses
The rich declare themselves poor
And most of us are not sure
If we have too much
But we'll take our chances
'Cause God stopped keeping score
I guess that somewhere along the way
He must have let us all out to play
Turned his back and all God's children
Crept out the back door
Chorus
//And it's hard to love,
There's so much to hate
Hanging on to hope
When there is no hope to speak of
And the wounded skies above
Say it's much too late
Well, maybe we should all be
Praying for time//
These are the days of the empty hand
Oh, you hold on to what you can
And charity is a coat you wear
Twice a year
This is the year of the guilty man
Your television takes a stand
And you find
That what was over there
Is over here
So you scream from behind your door
Say what's mine is mine and not yours
I may have too much
But I'll take my chances
'Cause God stopped keeping score
And you lying on the things they sold you
Did you cover your eyes when they told you
That He cant come back
Because He has no children
To come back for
Chorus
(Do you think we have time? Do you think we have time?)
Please, give us time

I'm a Cookie

Se o avião da tour dele passar muito baixinho perto de mim, eu agarro o trem de pouso e vou junto.



David Cook, the winner of 2008 American Idol.
Virei "Cookie". ;)

PS: E cantando essa música é covardia, né? :)

Friday, May 30, 2008

Go, Speed Racer

Não, não vou falar sobre o filme - até porque eu era fã dos desenhos animados quando era pequena, então fico meio cabreira com essas adaptações para a telona - mas o título "procede", tem sua razão de ser, sim.
Segunda-feira passada eu estava dando aula para uma turma minha, de Upper-Intermediate A. Eu A-DORO aquela galera - tá certo, tem alguns que atormentam a minha vida mas, com certeza, eles mesmos sabem quem são... ;) - e naquele dia, depois de uma atividade com um texto que era uma coluna de revista daquelas de "pergunte a (insira o nome da/o colunista de plantão aqui) e receba conselhos sobre o que fazer", havia uma pergunta: "Você já passou por uma situação semelhante?"
Bom, cada um começou então a contar histórias hilariantes relacionadas aos problemas enviados pelos leitores da tal revista. Um aluno contou que dormiu uma manhã inteira com um tum-tum retumbando na cabeça e quando finalmente acordou (ao meio-dia, óbvio :P) percebeu que era o pai dele que estivera demolindo a parede do quarto AO LADO. Outro, o seu Clóvis, EM PLENO INVERNO desligou a chave de corrente elétrica do chuveiro no meio do banho do filho porque ele não queria sair debaixo d'água, e assim por diante. Histórias daqui, histórias de lá, eu contei algumas minhas, entre elas a de uma vez em que acordei meu irmão com um banho de suco de laranja (não tenho culpa se ele deu um tapão no meu braço quando encostei o copo de suco gelado que a minha mãe tinha mandado eu levar pra ele, na cama, de manhã cedo... :P). Mas a que gerou risadas incontroláveis - inclusive minhas ao contar a história e relembrar o fato - foi uma da minha mãe dirigindo na estrada pra Santa Catarina quando íamos de férias pra praia no verão.
A lembrança do ocorrido veio em função de umas das histórias que apareciam no texto, falando sobre um marido apavorado que, cada vez que saía de carro com a mulher, quase tinha um ataque cardíaco porque ela dirigia way too dangerously. Já a minha personal anecdote foi, como já disse, sobre a minha mãe.
Certo verão fomos pra praia (Bombas/SC) em dois carros: meu pai e minha mãe em um, eu e meu irmão em outro. Foi um dos raros anos em que meu irmão passou o Ano Novo aqui conosco (ele mora em Curitiba e trabalha num órgão do estado do PR responsável pelo processamento de dados de todo o governo, então geralmente ele tem que dar plantão na virada do ano) e pra não pegarmos muito tráfego na estrada saímos de madrugada. Como meu pai cansou por ter levantado muito cedo, ali mais ou menos antes de Torres a minha mãe assumiu a direção do carro deles. Meu pai se recostou no banco e ferrou no sono. Acho que é um pouco depois, passando Torres, que tem uma "lombada eletrônica" na pista. Na verdade, trata-se de um enorme pórtico de ferro preto, um monstrengo, bem no meio da estrada. Um verdadeiro Black Gates of Mordor em plena BR101. Não há como não vê-lo, e já a partir de uma distância bem razoável.
Pois bem, íamos nós nos dois carros (meus pais na frente e eu e meu irmão atrás) e um outro carro puxando a fila. O tal carro, admito, era um tanto irritante, pois por várias vezes minha mãr tentou ultrapassá-lo e ele não deixou (deu aquela "aceleradinha básica" de tirar a paciência de qualquer motorista, ainda mais a minha mãe que tem uma certa "síndrome de Ayrton Senna" e adora um pé no fundo...). E assim eles foram por um bom pedaço, meu irmão e eu assisintdo as tentativas frustradas de ultrapassagem dela e comentando a coisa toda. Nisso, surge lá adiante, no horizonte, o tal do pórtico - ou melhor, a LOMBADA ELETRÔNICA, lembram? - e o cara da frente, ao ver, diminuiu a velocidade. Ahhhh.... foi tudo o que a minha mãe precisou...
Ela botou o pisca, sentou o pé no acelerador e foi, aproveitando pra gesticular feito um mestre-de-bateria de escola de samba ao passar na frente da comissão julgadora, mandando o cara pro quinto dos infernos seguido de, provavelmente, até a sua nonagésima geração.
Meu irmão, ao ver aquilo, se apavorou:
- Olha lááááá!!!!! Aloucavaipassaramaisdecemporhoranalombadaeletrônicaaaa!!!"
Swooooooooooosssssssssssssshhhhhhhhhhh
Lá passou ela, a - conforme comprova a multa recebida depois - 98 km/h.
Nós dois dentro do carro só ficamos assistindo aquela verdadeira passagem do cometa Halley ser registrada pelas câmeras do radar, e ainda tivemos que nos controlar para passarmos, nós, a uma velocidade razoável e não sermos pegos também. E segue viagem. Sim, porque ela NEM PERCEBEEEEEEEU! Não viu. Não percebeu aquela coisinha discreta e mimosa por onde ela passou. Ah, sim: passou a 98 km/hora....
Meu pai, nisso tudo, dormia a sono solto, feito um bebê, no banco do carona, totalmente inocente e unaware dos feitos e fatos ocorridos à sua volta.
Algum tempo depois fizemos um pit stop para banheiro, refri e talz, e na hora em que descemos do carro meu irmão me disse:
- Sai com o pai na frente que eu vou falar com ela...
Ele falou, e o melhor - melhor no sentido de mais engraçado - foi que quando ele perguntou "tu viu o que tu fez????" a resposta, com a cara mais ponto de interrogação possível dela foi "Eeeuu? O que é que eu fiz?"
É óbvio que em nome da santa paz do resto de nossas férias o caso morreu, foi velado e sepultado ali mesmo. Ninguém falou mais naquilo senão meu pai ia surtar. Mas, como aquele dia devia ser parente da Sexta-Feira 13, o momento ressuscitou feito Jason alguns meses depois, quando a multa chegou. Difícil aí foi fazer o meu pai parar de bufar, reclamar e ameaçar processar a Polícia Rodoviária Federal por fraude em multas (já que ele "nunca teria passado àquela velocidade numa lombada eletrônica!!!") pra escutar o que realmente tinha acontecido.
Eu rio toda vez que me lembro da história e meus alunos morreram de rir também. Ela é melhor contada ao vivo, com a interpretação da cara do meu irmão e dos gestos da minha mãe pro tal motorista, mas espero que vocês tenham gostado também. E, principalmente, que tenham dado umas boas risadas, porque neste momento tudo o que mais quero é gente rindo e feliz à minha volta.

Thursday, May 29, 2008

Crime and punishment

Frase da semana (from Pushing Daisies):

"Sometimes the crime of passion is not recognizing the passion in time."
.
No need to comment that, huh? :/

Wednesday, May 28, 2008

Hell freezes over

Alguém dizia (acho que era a Lívia) "prefiro ir para o céu pelo clima e para o inferno pela companhia".

Pois é, caso eu também escolha a segunda opção, creio que vou encontrar um bocado de gente por aquelas bandas, porque o que eu estou intimamente mandando de gente ir para lá nesses últimos tempos é unbelievable... :S

PS: Isso inclui também, até word on the contrary, o Orkinho aí embaixo. :/

Tuesday, May 27, 2008

Defense Of The Antics





Pensamentos recorrentes nos últimos dias:


Tudo o que é bom dura pouco.

Quando a esmola é demais o santo desconfia.

Não se pode elogiar.


É que é assim: quando as coisas parecem que vão indo muito bem, obrigado, o frágil equilíbrio que se estabeleceu em um dia se quebra como que por encanto e tudo vira de cabeça para baixo. Papéis se invertem, polaridades são revertidas e opiniões retornam a um ponto anterior como se sob um comando de "restaurar o sistema" - and, yes, os "informáticos" estão em alta... ;)

E, se a vida tem dessas coisas - pelo menos a MINHA tem :P - é melhor arriscar uma Pose de Druida cool e indiferente ou bancar o Meio Orc Bárbaro Burro do que ficar só assistindo o barco passar lá longe no meio da Lagoa.

Thursday, May 22, 2008

Wishlist


Me dá um beijo desses....? ;)



PS: Ah, sim, ÓBVIO que também quero ver o filme URGENTE. :P


Tuesday, May 20, 2008

Laws of Physics

O Universo parece ter sua maneira unique and peculiar de manter as coisas em relativo equilíbrio no mundinho que gira ao redor do meu umbigo: bem quando estou disappoointed, sad, hopeless e otras cositas más por causa de uma pessoa, acabo passando uma tarde inteira - agradabilíssima, por sinal! - conversando com outra no MSN, e termino o dia com um saldo positivo de vários sorrisos no rosto. :)

Monday, May 19, 2008

Sweet revenge

Há!!! BEM FEITOOOO!!!



Dessa vez quem se estrepou foi ele... :P

Sunday, May 18, 2008

Renata. CSI Renata.



Pois éééé... quem sabe não vou fazer isso aí no futuro? ;)

(Assistam a esse noticiário da BBC, em especial a entrevista com o prof Malcom Coulthard. Ah, sim, o inglês tem que estar afiadinho... :P)

http://news.bbc.co.uk/2/hi/uk_news/england/7397268.stm

Não é bem na crime scene, mas faz parte. :P
É uma das possibilidades da íngüística - Análise do Discurso (bem a minha área...hehehe...)
PS: Conheci o prof. Coulthard mês passaado quando ele esteve aqui em Pelotas. Um doce de pessoa, simpático que só. Um real gentleman.
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Em tempo: (pra quem não quer ver o filminho)
O Centro de Lingüística Forense da Universidade de Aston, Birmingham (CLF), reconhecido internacionalmente, é pioneiro nos estudos de Lingüística Forense. Combina pesquisa de ponta e prática investigativa com o ensino em nível de pós-graduação e o treinamento profissional. A pesquisa no CLF trata de todos os aspectos da Lingüística Forense, desde como a polícia e os tribunais podem atuar melhor com intérpretes, até o desenvolvimento e refinamento de métodos para a identificação de autores de textos contestáveis.
FLAIR - Forensic Linguistics Advice, Investigation & Research (Aconselhamento, Investigação e Pesquisa em Lingüística Forense) é a seção consultiva do CFL que oferece, através de seus experientes peritos, um serviço altamente qualificado que inclui análises minuciosas de textos, relatórios, e tambem a apresentação de depoimentos em tribunais. Casos mais recentes trataram de mensagens de telefones celulares, de notas suicidas forjadas e de documentos conspiratórios escritos por terroristas. FLAIR monitora e assegura a qualidade dos relatórios de todos os seus peritos através de análise detalhada de todos os relatorios antes de entregar. Isto não acontece com o/a perito/a que trabalha isoladamente. Oferece ainda botar investigadores em contacto com peritos confiáveis de áreas adjacentes, como, por exemplo, a fonética forense.

Friday, May 16, 2008

Listen to your heart

Tá, eu sei que estou numa fase "comics", mas essa tirinha aí não deu pra resistir:

For Better or For Worse by Lynn Johnston - ©2008 Lynn Johnston Productions, Inc.
Courtesy of GoComics.com

Como a resolução da tirinha não está muito boa, aí vai um recap:


Gerald asks April if she thinks he's crazy to go on tour with Becky's band. She tells Gerald that it's a great idea because Becky IS famous, he's gonna be on stage with all the action, and lights, and screaming kids. Then April adds that he really is a good drummer and he should go for it: do what his heart tells him to do. He thanks her and kisses her, she blushes. He smiles and says, "Your suggestion!"

Sério, às vezes me dá vontade de me fazer de louca como o Gerald aí... ;)

Wednesday, May 14, 2008

Pearl of Wisdom

...e tudo a ver com uma mensagem que recebi ontem a respeito de slowing down ("Não apresse as coisas"):



Ziggy by Tom Wilson & Tom II - - ©2008 Ziggy and Friends, Inc.
Courtesy of GoComics.com

Friday, May 09, 2008

Mama, life has just begun...



Amanhã é Dia das Mães, então já vou deixar aqui o meu carinho para uma série delas que, de uma forma ou de outra, me fizeram ser quem sou hoje. São parentas, mães de amigos(as), de ex-namorados (e de ex-marido :P), algumas avós também, orientadoras e mestras, mulheres incríveis que passaram ou ainda estão na minha vida e que foram minhas mães de algum jeito. Então, lá vai meu beijo

pra mâmi Neli, pra Vó Frida e pra vó Tuta;

pra Tia Preta, pra Vó Lilia, pra Ana, pra Lúcia, e também pra Paula e pra Tia Erna, mães a seu modo;

pra Tia Solange, pra Elisabete, pra Ana Lore e pra Heloísa;

pra vó Rute, pra vó Luiza, pra vó Dalila, pra vó Olga;

pra Tia Rosa, pra Tia Laura, pra tia Neiva;

pra Tia Berê, pra Tia Sônia, pra Dona Jane, pra Eloísa, pra Zeneida, e (por que não?) pra Mara, pra Luci e pra Eninha;

pra Xuxu;

pra Bia;

pra Dicléia e pra Susana.

E pra todas as outras cujo nome não lembrei/lembro (mana Sílvia, algumas nem nós duas juntas íamos lembrar! :P) e outras que nem cheguei a conhecer mas que através de seus(suas) filhos(as) tocaram minha vida em a lgum momento, fica um beijo também, pois apenas por serem MÃES já merecem toda minha admiração. :)

Thursday, May 08, 2008

Tempos modernos

HahHAhahAHahAHhahAHA!!! :D

Frase da semana, enviada por uma amiga (Valeu, Gizza!!! Tô rindo até agora!!!):

"Mais vale um cara feio com você do que dois lindos se beijando..." ; )

Monday, May 05, 2008

O Captain! My Captain!


E depois da entrevista dele hoje no Jornal do Almoço - com aquele MONSTRO de taça de Campeão Gaúcho - , lembrei que ele também sabe falar bem... ;)

Sunday, May 04, 2008

I hate Mondays...

Garfield by Jim Davis - ©2008 Paws, Inc.
Courtesy of GoComics.com

That's me, Monday morning... :P

Saturday, May 03, 2008

Coisas de Blogger

Odeio quando a gente salva um rascunho no Blogger e depois ele publica lá atrás, como se fosse no dia que a gente começou a escrever...

Ele acaba de fazer isso com o meu post sobre um detalhe do filme Notting Hill que escrevi aaaaaaaaaaaages ago. Então, se alguém se interessa, vai ter que clicar aí em cima ou rolar a página mais pra baixo pra ver. :P

Goo Goo Dolls in Abbey Road Studios

Esse é pra quem curte o Goo Goo Dolls mas não tem o canal Sony:
uma nova versão de Iris, gravada nos estúdios de Abbey Road (é, aquele mesmo dos Beatles).

Eeeeeeee está aberta a votação: Qual das duas é a melhor, a originsl ou essa?

PS: Ah, sim: o vocalista pode cantar essa aí à hora que ele quiser lá em casa... ;)

Friday, May 02, 2008

Central Coronel Pedro Osório Park



Ontem quando cheguei em casa optei pelo silêncio. Não liguei a TV, não ouvi música, nada. Deixei que os sons da noite invadissem o apartamento.

Um grilo teimoso na sacada, as vozes abafadas (o termo muffled em Inglês define esse som muito bem...) da TV do vizinho do andar de cima, as patinhas - as unhinhas, in fact - do Milo no parquê (tic-tic-tic-tic-tic...), o latido de um cachorro distante...

E então ouvi. O som de cascos de cavalo no paralelepípedo lá fora. Uma charrete, sem dúvida, passando ali na frente. Não sei se foi a mágica do Sete de Abril que, ressuscitando todas as charretes e carruagens de tempos antigos que por ali passaram, fez com que uma imagem brotasse do nada na minha imaginação ou se foi apenas a minha doida cabeça pensante, mas juro que vi, com os olhos da mente, passar na frente de casa uma carruagem como aquelas que passeiam pelo Central Park em New York.

A visão foi um híbrido de dois mundos, a carruagem de lá e a Praça - quase um parque! - daqui, e pensei como seria legal dar a volta na Coronel Pedro Osório aqui, como se faz no Central Park lá.

E então, enquanto o clop-clop-clop dos cascos se perdia na noite (mas, juro, eles deram DUAS voltas!) pensei que alguém precisa urgente dar um jeito nessa minha imaginação delirante...

Thursday, May 01, 2008

Sitting on a bench






LeitoRES, podem parar por aqui: vou falar de um descarado chick-flick .


LeitoRAS, vão em frente: vocês certamente já passaram por isso.


No feriado de 1º de maio sei lá por que cargas d'água fiz uma baita asneira (quando contei pra um amigo, eu disse que tinha "feito uma BESTEIRA" pra ele não desatar a rir na minha cara com o termo, mas agora que já foi... pode rir à vontade! :P ): assisti - pela God knows what time - Notting Hill.

Sem comentários sobre o filme; quem já viu sabe que a Julia Roberts está linda, que o Hugh Grant dá vontade de pegar no colo e levar pra casa, que a gente - leia-se women - se reconhece taaaaaaaaaanto na Julia na cena que ela diz que é "just a girl standing in front of a boy asking him to love her", que o final é tudibom, etc, etc, etc. Eu queria era falar sobre um personagem secundário, coadjuvante mesmo, mas que tem um significado lindo e importante no filme: aquele banco no jardim.


"For June who loved this garden, from Joseph who always sat beside her"



A frase do banco dispensa maiores explicações: é o sonho de consumo de muita gente. Ser uma June e ter um banco num jardim pra sentar (ou até mesmo TEMPO pra sentar num banco num jardim), e ter um Joseph to always sit beside us.

O problema é que hoje em dia não é só o tempo pra sentar ou os jardins que estão raros:os Josephs também - ô, e se estão! Encontrar alguém que se disponha a entrar no nosso mundo, ficar ali, dispor de seu "precioso" tempo apenas para sentar ao nosso lado em um banco (sim, sim, sim: metáforas all over the bench), enfim, tá difícil. Já estou concordando com outra personagem do filme, a Bella, quando ela diz:

"The more I think about things, the more I see no rhyme or reason in life..."
Pois é, tô por essas.
E se você está achando que eu estou revoltada/pessimista/melosa/reclamona, culpe o filme: quem mandou ter um banco desses?????????