Thursday, May 01, 2008

Sitting on a bench






LeitoRES, podem parar por aqui: vou falar de um descarado chick-flick .


LeitoRAS, vão em frente: vocês certamente já passaram por isso.


No feriado de 1º de maio sei lá por que cargas d'água fiz uma baita asneira (quando contei pra um amigo, eu disse que tinha "feito uma BESTEIRA" pra ele não desatar a rir na minha cara com o termo, mas agora que já foi... pode rir à vontade! :P ): assisti - pela God knows what time - Notting Hill.

Sem comentários sobre o filme; quem já viu sabe que a Julia Roberts está linda, que o Hugh Grant dá vontade de pegar no colo e levar pra casa, que a gente - leia-se women - se reconhece taaaaaaaaaanto na Julia na cena que ela diz que é "just a girl standing in front of a boy asking him to love her", que o final é tudibom, etc, etc, etc. Eu queria era falar sobre um personagem secundário, coadjuvante mesmo, mas que tem um significado lindo e importante no filme: aquele banco no jardim.


"For June who loved this garden, from Joseph who always sat beside her"



A frase do banco dispensa maiores explicações: é o sonho de consumo de muita gente. Ser uma June e ter um banco num jardim pra sentar (ou até mesmo TEMPO pra sentar num banco num jardim), e ter um Joseph to always sit beside us.

O problema é que hoje em dia não é só o tempo pra sentar ou os jardins que estão raros:os Josephs também - ô, e se estão! Encontrar alguém que se disponha a entrar no nosso mundo, ficar ali, dispor de seu "precioso" tempo apenas para sentar ao nosso lado em um banco (sim, sim, sim: metáforas all over the bench), enfim, tá difícil. Já estou concordando com outra personagem do filme, a Bella, quando ela diz:

"The more I think about things, the more I see no rhyme or reason in life..."
Pois é, tô por essas.
E se você está achando que eu estou revoltada/pessimista/melosa/reclamona, culpe o filme: quem mandou ter um banco desses?????????

2 comments:

Anonymous said...

este é o filme mais bonito de toda a eternidade!


e essa frase... deixa-me sem palavras

Re said...

Valeu, Anônimo(a).
E a frase é, realmente, um primor. :)