Tuesday, December 30, 2008
Tuesday, December 23, 2008
Xmas gifts
Thursday, December 04, 2008
Between naïve and sixth-senser
Sou daquelas pessoas que acredita que todo mundo é bom até prova em contrário - quem leu meu antigo perfil no Orkut sabe disso. Mas às vezes esqueço que sou assim; já é tão normal, já faz tanto parte de mim que nem penso no assunto. Esta semana, porém, meu amigo Martin, comentando sobre alguns ocorridos com um amigo comum nosso, me fez lembrar disso.
Eu não sou em absoluto daquelas pessoas que já saem desconfiadas quando conhecem outra, muito pelo contrário! Como diz um amigo meu, pra mim todo mundo é "soooo coooooooool!". Obviamente muitas vezes me estrepo, tomo na cabeça, porque nem todas as pessoas são legais, nem todas são sinceras e/ou honestas, muita gente é falsa e mau-caráter mesmo, mas eu nunca penso nisso. Parto do princípio que todos são bons, e não é uma coisa que eu me forço a fazer: é o meu instinto natural. Sim, sou a definição de naïve em pessoa, mas não quero mudar: acho que não saberia viver se estivesse sempre com um pé atrás em relação às pessoas. É muito triste ser assim, viver em ceticismo constante. Prefiro ser boba mesmo, ver as pessoas todas por meio de lentes cor-de-rosa, dar uma chance pra todos.
Eu tenho tanta boa vontade para com os outros que até mesmo gente que outras pessoas não gostam, eu gosto! Tem a mãe de uma amiga minha e amiga/conhecida dos meus pais que metade da cidade detesta. Dizem que ela é esnobe, antipática, às vezes até estúpida com as pessoas - e é mesmo! Mas ainda assim eu gosto dela! Ela é divertida, tem um senso de humor fantástico, é generosa em muitos aspectos e nunca, NUNCA me tratou mal. Então eu gosto dela. Ponto. Sou inocente e babaca? Well, que seja. Não me importo, não me incomoda.
O que me incomoda, por incrível que pareça, não são também as óbvias decepções e pauladas que tomo na cabeça por ser assim, por acreditar quase que cegamente nas pessoas. Não me incomoda nem o fato de que, com esse meu jeito de ser, muita gente se aproveita da minha santa ingenuidade. Não. O que me incomoda é que, mesmo com todo esse voto de confiança natural e incondicional que dou para as pessoas, ainda assim algumas delas - poucas, graças aos céus - me despertam uma desconfiança logo de cara. É raro, raro MESMO, eu implicar com alguém de primeira e sem ter motivo algum, mas acontece. E quando acontece, posso dizer com 100 % de certeza que "aí tem". TODAS as vezes que eu por uma razão inexplicável - e volto a dizer que, ainda bem, foram poucas - eu não fui com a cara de alguém , essa implicância se mostrou certa e justificada. É um sixth sense filho da mãe que eu absolutamente não gostaria de ter, mas tenho.
Bom, daí tem também outro aspecto da coisa: não sei fingir. Quero dizer, saber eu sei; se precisar, finjo, mas por educação, por respeito a uma terceira (ou terceiras) pessoa(s) que não a dita cuja de quem não gosto, porém não por cinismo. Não gosto de ser falsa, não gosto de fingir, e quem me conhece sabe que quando não gosto de alguma coisa dá pra ler na minha cara NA HORA. Prefiro ser transparente sempre que possível. Bancar cinicamente a "queridinha" só pra sair de boa na história não é comigo, minha tática é ficar quieta no meu canto. Se não gosto, não vou implicar, não vou esculachar, mas também não me manifesto. Me abstenho, assim não sou obrigada a fingir.
Por isso, ultimamente tenho me visto em uma situação terrível. Conheci uma pessoa que, desde o primeiro momento, já fez o meu "alarme" interno tocar (Danger, Will Robinson, danger!!!). Tá, tudo bem, existe entre nós uma disputazinha não publicável aqui que pode ter contribuído para a minha implicância, mas o comportamente da tal pessoa até aqui cada dia mais demonstra que tem algo de errado e que o meu dislike por ela tem toda razão de ser (ela começou sendo grossa e antipática comigo, mesmo quando tentei ser gentil com ela por mera educação. Agora, de uma hora para outra, passou a me tratar bem, como se sempre tivéssemos sido amigas, sem motivo aparente algum - eu já tenho uma suspeita do motivo... - , ou seja, é de um cinismo e interesseirismo total. E vocês não imaginam o quanto me faz mal dizer isso de alguém...). O problema todo, porém, não é o jeito de ela agir comigo, isso eu tiro de letra, mas o fato de que essa mesma pessoa é tida como linda, divina e maravilhosa por muitas outras, incluindo pessoas de quem eu gosto muito. Explicando melhor, eu sou a única que vê e sente que tem algo de errado e, tomando em consideração a minha até aqui taxa de acerto de 100 % dos casos (ou seja, sempre que o meu sixth sense me disse que a pessoa não era boa coisa ela não era mesmo), me dá um desespero de ver que, muito possivelmente, pessoas de quem eu gosto MUITO podem se machucar. Mas vou eu falar alguma coisa??? Só se eu quiser sair de louca na história toda!
Então, me vejo forçada a ficar quieta, assistindo de longe, torcendo pra que, quando a casa cair, o estrago não seja demais (e o pior é que acho que vai ser...) Me dói ficar quieta, me dói saber que pessoas de quem eu gosto provavelmente (100 % de acerto, gente, 100 %! Mas quem me dera que essa fossa a primeira exceção!) vão sofrer, mas pelo mnenos assim se (vamos ser otimistas, né?) algo acontecer, posso ainda estar por perto pra ajudar (o que não aconteceria se eu abrisse a minha boca; certamente me colocariam pra correr).
Como eu disse, adoto então a tática de ficar no meu canto, diplomaticamente quieta, politicamante correta, me manifestando somente quando a boa educação exige. Mas não me peçam pra ser cínica. Não me peçam pra ir lá conversar com a "queridinha" e ficar jogando confete como todo mundo faz. Essa não sou eu. Ser falsa pra Renata, pra Re aqui, é uma tortura, e não vou me violentar só pra ficar bem na foto. Ah, não mesmo.
Enfim, resumo da ópera: entre naïve e sixth-senser, corre-se o risco de a gente se ver envolvida em dilemas como esse, fazer o quê? C'est la vie, questa è la vita, that's life. Pode não ser a melhor, não é absolutamente a vida que eu quero ou queria ter, mas é a que dá pra ter agora, and we make the best of it.
Wednesday, December 03, 2008
We are the champions... AGAIN!
Thursday, November 27, 2008
Smells like... - part 2
Também sou seguramente uma pessoa que depende da audição - acho que morro se não puder ouvir música e um aspirador de pó ligado perto de mim concorre taco a taco com um ferro em brasa enconstando no braço em termos de tortura.
Apesar disso, não posse deixar de reconhecer que o olfato também tem um papel importante na minha vida, como já comentei anteirormente. Agora com esse calorzinho abafado que tem feito nos últimos dias, fui levar o Milo pra fazer o seu peeps (quando eu chamo ele pra ir na rua fazer xixi eu grito "Peeps!!!" e ele vem correndo :P ) no jardim na frente do prédio dos meus pais e as plantas exalavam um cheirinho ma-ra-vi-lho-so! Cheiro de planta, de verde, de jardim na primavera, uma delícia. Daí, tomando emprestada a idéia do Nick Hornby em seu livro Alta Fidelidade (sim, a fanática por livros ataca novamente!), resolvi fazer uma lista, só que de cheiros/perfumes que são especiais pra mim.
Here you are... (e como pensei na lista enquanto cuidava uma prova de Inglês lá na escola, vai nesse idioma mesmo, até porque algumas das idéias são expressas melhor em Inglês - em Português fica comprido demais):
* When it starts to rain (that's my favorite, I guess)
* Dogs paws (even Milo's - and he has "bad paw odour"!) and their heads, right behind their ears, after they've been bathed
* Recently mowed grass
* Freshly baked bread (simply irresistible)
* Newly percolated coffee
* Herbal tea
* Roses and jasmines
* The wind coming from the ocean
* The fruitshop on the corner of my parents' house, that is, the pot-pourri of scents coming form there: papaya + apple + peach + banana + plums + pineapple AND tomatoes (OMG, the tomatoes there smell like heaven!)
* Babies' necks
* Barbecue (I love fish but the smell of barbecue is incomparable)
* The shade under the tress in thick woods
* Home (that unique smell you recognize and identify as "your home")
Bom, esses são os que me vieram primeiro, mas se me lembrar de mais algum, vou acrecentando. E, enquanto isso, vou aproveitando o cheirmho de primavera no ar... ;)
Tuesday, November 18, 2008
Time loop
So, well, the thing is sometimes I feel like I'm stuck in a time loop. I see situations in my life repeat themselves with slightly different details, and the impression I have is that from where I stand the future will follow the same path and the outcome will be same as the first time it all happened. And even if sometimes this may be a good thing because the situation is a good one, many times I find myself freaking out, thinking that though I have the power to change events, sometimes there are other forces, beyond my control, leading the way things go.
I'm going to give you a silly example: I used to dance ballet, I was part of a dance company which won national dance competitions, the group was awesome but ecause of our personal lives and the paths we decided to choose we broke up and the company kind of died for a while (fortunately it recently resumed its activities with a new cast). Ages later, I decided to start Tai Chi Chuan classes and the class I joined was amazing, very nice girls. The coincidences started when another girl joined the group, and she was.... one of the dancers of my former company! (She's a really nice girl, so i was delighted to have her there). Then, the class progressed fast and the teacher even invited us to make a "performance" for a Chinese master who was in town and joked we should start doing classes outdoors and all, to promote Tai Chi here, etc. Guess what started to happen then....? People started to have problems with timetables, some because of work, others for other reasons but the bottomline is the group is breaking up again.
I know it's a silly example (I warned you !) and I know it's perfectly normal, that things like that (people quitting stuff) happen all the time, but the "replay" of the situation is what strikes me as weird - and scary. This situation is just one, there are many more also happening in my life right now, and one of them is especially good, but in its "original version" (that is, the first time it happened), the outcome wasn't the one I wanted or expected, so here I am watching things follow the same script and hoping for a different ending without knowing if I can really get - even if I actually DO something - to change it.
Summarizing, it's not only the déjà vu feeling or not knowing what the future holds which is scary: it's knowing what may happen and not being sure that you'll be able to have any effect on it.
So, here I am, in the present, living it and loving it, but when I look at the future, the past seems to stare bakc at me like a reflection on a crystal ball, and the future I see in it, though not clear or definite, seems uncannily similar to what I've seen before.
Tuesday, November 04, 2008
Crossroads
Monday, November 03, 2008
Hooked on Classics
Sunday, October 26, 2008
Lya Luft - As bolsas e as vidas
Acabo de ler este texto da Lya Luft publicado na revista VEJA desta semana, e achei que era algo que valia a pena todos lerem e pensarem um poco a respeito.
Boa leitura!
Para mim, bilhões e trilhões serviam para contar estrelas. De repente, essas cifras saem da TV ou do computador, para cair no meu colo: quase achei que o mundo ia se acabar, que a derrocada estava se instalando. Foi então que governos, bancos centrais e demais instituições financeiras começaram a soltar dinheiro. Dilúvio de grana entrando pelos bolsos que a tragédia das bolsas, alimentada por incompetência, arrogância, ganância e, dizem, medo, tinha esvaziado.
Bilhões, trilhões escorrem por aí, fazendo mais uma vez bancos e semelhantes estufarem bolsos e peitos. Voltou a confiança, o mundo talvez esteja salvo, nós estamos salvos. No momento em que escrevo, começa algum alívio, gente otimista fala até em euforia. Voltou a confiança, dizem, o que faltava era confiança. Os mais realistas mencionam o efeito do abalo não mais na área financeira, mas na nossa vida. Leio que a previsão para os próximos anos é de mais 20 milhões de desempregados no mundo.
De repente, espantada, em vez de alegrinha, lembrei-me de que essa mesma falsíssima generosidade socorrista poderia estar salvando da morte pela fome milhões, quem sabe bilhões, de seres humanos. Por que a ninguém ocorreu inundá-los com essas torrentes de dinheiro, para que não morressem miseravelmente de fome e abandono, diante dos nossos olhos, exibidos por jornal, internet e televisão?
Mas não foi para esse detalhe aborrecido (quem quer ainda contemplar aqueles corpos esqueléticos, os olhos imensos e desesperados, dos famintos deste mundo chato?) que se usou a inimaginável riqueza que salvaria bancos, banqueiros e empresas. Não muito longe, mas aqui mesmo, em nosso planeta, seria preciso talvez bem menos riqueza do que essa que agora se derrama, para que milhões de pessoas deixassem de morrer de fome, tivessem casa, roupa e saúde. Ninguém faz o suficiente, explodem os presidentes de organizações humanitárias, avisam os jornalistas que por lá se aventuram, reclamam os médicos compassivos e pessoas que não podem tapar olhos e ouvidos para tão desmedida calamidade.
Eu me pergunto com que artifício psicológico conseguimos sobreviver diariamente, dormir, sonhar, transar, comprar, conversar, negociar, tendo essa riqueza toda armazenada, enquanto milhões morrem por lhes faltar o mínimo, o mais essencial e simples. Crianças esqueléticas cobertas de moscas, que, com o olhar vidrado, ainda respiram, enquanto bilhões circulam, trilhões, em bolsos e bolsas privilegiados. Mas nós continuamos vivendo. Achamos que não temos nada com isso – o que é que eu posso fazer, afinal? São vidas humanas, é verdade, mas... E quando foram bolsas, bancos, valores não morais, todos os responsáveis se agitaram, sacudiram os ossos ou as banhas e, assustados, soltaram dinheiro.
Ainda se fala em "volatilidade", mas reina uma certa alegria porque as bolsas sobem, os bancos se salvam, tudo está quase resolvido, ainda mais por aqui, onde não haverá mais do que umas ondinhas bestas. Verdade que milhões continuam morrendo, agora mesmo. Não pela peste negra, não pela bomba atômica, mas porque lhes falta pão, remédio, interesse. Parecem uns bichos incômodos, não cavalos de raça, não cachorros de madame, não touros reprodutores: suas imagens chateiam como as dos cavalos de carrocinha nas regiões urbanas, surrados até a exaustão, ou as dos meninos magricelas que nos importunam na esquina. A gente desvia o olhar, mas agora sabemos que o dinheiro existe, tanto que nós, pobres mortais, nem conseguimos avaliar. Estava guardadinho, e agora escorre para os bolsos que vão de novo agilizar as bolsas, enquanto as vidas continuam se consumindo, milhões e milhões, aqui mesmo neste mundo globalizado.
Monday, October 20, 2008
Xmas present
Essa versão do Sítio do Pica-Pau Amarelo é uma viagem no tempo de volta à minha infância. Tempo em que eu tinha a minha prórpia versão da vovó Dona Benta em casa, porco Rabicó no chiqueiro, Vaca Mocha na cocheira e, juro, uma boneca de pano chamada Emília (só que a minha era preta, feita de meia, pela minha outra avó... :)
Como diz a música, "Queeeeee tempo bom / Que não vooooolta nunca maissssss..."
Bom, pelo menos com o DVD volta um pouquinho. ;)
PS: Bom, se eu não ganhar, vou acabar comprando com certeza. E tenho dito!
Thursday, October 16, 2008
Mythologies
Nunca foi um interesse tipo PAIXÃO, daqueles sistemáticos, que a gente fica correndo atrás, pesquisando enlouquecidamente, mas daqueles que sempre que caía alguma coisa na mão, eu lia sobre. Não importava muito mitologia de ONDE: gregos, romanos, egícios, incas, maias, astecas, indianos, indígenas ou, mais recentemente, celtas, eu lia - e leio.
Os deuses e deusas dessas culturas, os arquétipos que eles(as) representam, a simbologia por trás de cada um(a), a história de suas vidas, sempre me fascinaram e, claro, dentro de cada mitologia sempre tive minhas preferências...
Por exemplo, na mitologia grega, apesar de eu ser assumidamente romântica, nunca fui muito fã da Afrodite (ou Vênus, pros romanos). Achava muito "bobinha". Eu gostava mesmo era da Diana (Ártemis, idem): caçadora, geniosa (transformou em um cervo um caçador que a viu nua durante o banho). Era ela ou a Athena (deusa da ordem, da justiça, da sabedoria, das artes e da estratégia). Acho que escolhi as duas porque tinham mais a ver com o meu jeito de ser e com meus interesses.
Dos egípcios, eu sempre fui apaixonada pela Ísis, ainda mais depois que passou um seriado na TV onde a heroína colocava um colar com um medalhão que ela tinha encontrado numa escavação no Egito e se tranformava na própria deusa, com poderes sobre a natureza e tudo. A história dessa deusa que depois que o marido Osiris foi assassinado saiu a reunir seus pedaços até juntá-los todos e reanimá-lo e cujas lágrimas faziam o rio Nilo transbordar, me encantou de cara. Já da cultura indiana, minha preferida era/é Kali, que, apesar das associações com destruição e morte, me conquistou por ser considerada por muitos a essência de tudo o que é realidade, bem como a destruidora da maldade.
Acho que o único deus "homem" que lembro de ter me chamado a atenção foi Inti, o deus sol dos Incas. Por quê? Bom, sempre gostei de sol (razão 1) e uma das primeiras fotos que vi de Macchu Picchu (lugar pelo qual sou fascinada desde que tinha uns 7 anos de idade e vi num livro) era do relógio de sol dedicado a ele (razão 2). Além disso, não era um deus "metido", era bonzinho e governava junto com sua esposa, Pachamama (deusa da Terra).
Por fim, em função das minhas pesuisas pro Mestrado e Doutorado, tive de fazer uma incursão pelas mitologias celta e nórdica e daí adicionei mais algumas deusas à minha lista (e sobre as quais talvez-quem sabe-algum dia-em outra oportinidade falarei). Mas a maior coincidência de todas foi que, também por causa do Mestrado, acabei conhecendo outro conceito de "mito", proposto por Roland Barthes.
Pra ele, um mito é uma mensagem, um modo de ver as coisas que é revestido de um uso social, ou seja, uma interpretação que é condicionada pela sociedade e pelas idéias que a sociedade considera como mais convenientes de serem perpetuadas. Por exemplo, se alguém vê uma foto de uma dona-de-casa, pode simplesmente "ler" aquilo como uma foto de uma mulher cuidando de sua casa, mas o mito é que (e pior: DITA que) AQUELE é o papel e a imagem da mulher ideal.
Quando às vezes me perguntam sobre o que é que eu falo nos meus trabalhos, é difícil explicar, mas uma das coisas são esses mitos muitas vezes naturalizados em textos e/ou imagens que eu me proponho a identificar, desmascarar e, se possível, desmistificar, e que muito freqüentemente (demais até pro meu gosto) estão ligados às mulheres.
Bom, depois de toda essa conversa toda, chego enfim (e para felicidade geral da nação) à conclusão deste post: adoro mitos "mitológicos", sou fascinada por eles. Panteões de deuses e deusas e suas histórias me encantam. Agora, não me venham com os mitos do Barthes, repetindo coisas de senso-comum tipo "lugar de mulher é na cozinha" ou "a beleza está em um rosto jovem" porque viro fera feito Diana, ataco com uma sabedoria de Athena, sou incansável feito a Ísis e posso ser implacável e destruidora feito Kali. Mitos, pra mim, podem até ter um pé na realidade (como no caso dos "mitológicos"), mas não podem, jamais, determinar ditatorialmente como as coisas devem ser, ainda mais se isso for contra aquilo em que acredito.
PS: Agradeço ao Leo da banda Zuane de SP pelo inpiração. Valeu, Leo! ;)
Wednesday, October 15, 2008
The Best of It
Pra falar a verdade, foi meio por falta de inspiração. Até pensei em escrever sobre um episódio ocorrido com um torcedor do Inter e os jogadores (que foram de um senso de humor incrível e se divertiram a valer, assim como o torcedor), mas daí os meus mais assíduos leitor e leitora - ambos gremistas... :P - iam me encher de ossos por fazer dois posts seguidos sobre o Colorado, então desisti.
Hoje, porém, lendo o blog de uma amiga from MySpace (por sinal, vale a pena conhecer o trabalho dela, a Jarah Jane, em especial Underwater Ballons, produzida por outro amigo meu) e sem conseguir tirar uma outra música da cabeça - siiiiiiiiiiiiiim, Carem, adivinha DE QUEM? ;) - surgiu uma idéia.
O post da Jarah era sobre aceitar-se a si mesmo/a e ela contava ali a história dela. Ela teve que se mudar ainda criança dos EUA pro Canadá e enfrentou uma série de problemas de adaptação, já que, além de uma professora que era uma verdadeira megera de filme de terror, a criançada da escola não aceitava a nova colega americana, alta, magricela e que não sabia uma palavra de francês. Obviamente ela acabou superando esses problemas, mas segundo ela isso deixou cicatrizes, nesse caso o fato de que ela sempre está em busca da aceitação das outras pessoas, sempre fazendo tudo para que gostem dela. Ela confessa que recentemente ela conseguiu enfim realmente se sentir segura de si mesma e isso teve reflexos - ótimos - na carreira dela. Bom, falo tudo isso pra dizer que, além de ter a inspiração pro post de hoje, lendo o que ela escreveu me vi refletida em diversos episódios, com algumas variações. Já explico.
Eu cresci nas Três Vendas, pra ser mais exata nas Terras Altas, que é o fim das Três Vendas. Sabe a entrada do Aeroporto? Passa. Sabe a entrada do Pestano? Passa. Sabe o Quinze de Julho? Vai adiante. Sabe o Exército de Salvação? É passando um pouco mais. Eu morava no casarão que é hoje a sede daquela empresa de ônibus, a Transpessoal (o casarão ainda é da minha família, está alugado e, infelizmente, destruído por eles...). Na época, a Fernando Osório tinha uma pista só (a que vai pra POA), então a casa ficava longe da estrada, era como morar numa fazenda. A gente tinha vaca, porco, cachorro(s), galinha, cavalo, e eu cresci no meio deles e subindo em árvore. Era a típica caipirinha (a PESSOA, não a bebida, seus bebuns!:D )
Quando fui, então, estudar no Assis Brasil na 3ª série (até então eu tinha estudado num colégio pequeno, particular, o Recanto Infantil) eu era a "jeca" da turma. Eu não era fashionable como as minhas colegas, não tinha a experiência de viver na cidade (eu mal sabia andar pelas ruas sozinha!) e era de uma ingenuidade total. Não demorou muito e eu era o motivo de deboche da turma, não "na cara" (pelo menos eles/as tinham um pouco mais de respeito que a gurizada de hoje em dia), mas eu via as risadinhas, os cochichos meio que me apontando e, apesar da minha ingenuidade, conseguia captar a malícia e o sarcasmo de algumas coisas que diziam pra mim. Sabe aquela turminha que sempre é a que todo mundo quer andar junto? Pois é, eu queria andar com aquelas gurias, mas elas sempre davam um jeito de me escantear, de me esnobar: eu não me adeuqava ao padrão, eu "não servia" pra andar com elas. Obviamente a minha primeira reação foi ficar chateada, deprimida, chegar em casa e ir chorar escondida, essas coisas, mas depois de um tempo - com é o meu normal - enchi o saco e resolvi dar um jeito na situação: eu ia virar aquele jogo.
Coloquei na cabeça que eu ia ser a melhor da aula: elas iam ter que vir me pedir ajuda em dia de prova, iam ter que vir pedir pra ficar no meu grupo quando tivesse trabalho pra fazer. Done. Consegui.
Entrei pro ballet, que na época era o máximo dos máximos em termos de atividades fora da escola. Done. E não fiquei por aí: fui pro corpo de baile, fui solista, fiz turnê pelo Brasil. (Detalhe: entrei no ballet também porque gostava, e fiquei porque AMAVA aquilo, não por causa das "outras"). Entrei também pro grupo de ginástica olímpica do Assis Brasil (e depois quando fui pro Pelotense continuei - é de lá que conheço o João Bachilli, diretor do Tholl, que na época treinava com a gente). Foi um santo remédio pra minha "popularidade". :)
Com isso, aos olhos da "turminha" aquela, eu agora era cool, valia a pena andar comigo, e então elas começaram a vir atrás de mim e me procurar. Eu tinha conseguido.
Como não sou uma pessoa vingativa, não desprezei as pestinhas como elas tinham feito comigo, mas também não fiz questão de ser amiga delas, apenas fui diplomaticamente educada quando vinham atrás de mim. Fiz questão, isso sim, de ficar amiga de pessoas que eu achava legais mais que eram, assim como eu tinha sido, "excluídas", e tenho orgulho de dizer que essas pessoas foram os/as melhores amigos/as que alguém pode ter, e muitos/as estão do meu lado até hoje, e são como irmãos/ãs pra mim.
Não contei isso tudo pra me fazer de coitadinha e nem pra contar uma história tipo novela ("Oh, veja tudo por que ela passou e como ela superou as dificuldades"). Não. Se estou contando tudo isso aqui e agora é pra quem estiver lendo entender que isso tudo me fez como sou, pra saber de onde eu saí ou, como diria o meu irmão, "como deu nisso aí". ;)
A gente passa por poucas e boas na vida, mas isso tudo é que faz a gente a pessoa que a gente é. Tudo contribui, mas acho que as quedas, as humilhações, muitas vezes são o que nos faz fortes. A gente tira muitas lições delas. E é aqui que entra uma parte de uma música que adoro - à propósito, o título do post - que diz:
Monday, September 29, 2008
Sunday, September 28, 2008
A leap into the past in 8 numbers
Wednesday, September 17, 2008
Ah, se o Sitemeter acertasse... :D
Ainda assim, é interessante dar uma olhada nas localidades que ele lista como tendo visitado este cantinho internético. Aqui no Brasil já apareceu (teoricamente, né? :P ) gente de São Paulo, João Pessoa, Belém, Campinas, Canoas, São Leopoldo, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Cachoeirinha, Santa Maria, Novo Hamburgo, Barueri (SP), Goiânia, Natal, Santa (Mato Grosso do Sul) (?!?!?!), Limeira (SP), Carapicuiba (olha o Jota Quest com "Onibusfobia" aí, geeeeeeeente! :D ), HortoIndia (SP) - nem sabia que existia!!!, Americana (SP), Camaquã, Cruz Alta, nossa vizinha Rio Grande e, claro, alguns/algumas de Pelotas.
O mais legal, porém, são as visitas internacionais, que obviamente vêm parar aqui por alguma referência maluca de pesquisas no Google, mas ultimamente tenho suspeitas de que algumas chegam por conta da minha página no MySpace: Portimo (Faro, Portugal), Los Angeles, London (que chique!!!), Harrodsburg (Kentucky, USA), Marki Schwaben (Germany), Citrus Heights (California, USA), Istambul, Aachen (Germany), Roma, Cascavelos (Lisboa, Portugal) e uma, há um tempo atrás, de Montreal (seráááá? Hummmm.... mas do jeito que o Sitemeter "acerta" o verdadeiro visitante deve ser na verdade de Quebec City... :P). Ainda assim, mesmo que essas pessoas tenham vindo parar aqui por acaso e que muitas vezes o lugar de acesso não seja realmente o indicado, é gostoso saber que, de certa forma, esta página não está criando teias de aranha e que lá de vez em quando algum(a) visitante sai daqui nem que seja com um sorriso nos lábios.
Ah, sim: and thankx for visiting me today! ;)
Monday, September 15, 2008
How the hell???
HOWTHEHELL ele cruzou essa bola??? :O
O goleiro está até hoje tentando entender POR ONDE ela passou! :D
Ah, sim: e foi gol... hehehe... :P
Valeu, Nilmar! Continua assim, garoto... :)
Sunday, September 14, 2008
Dungeons & Dragons
Sunday, August 31, 2008
Eu quis dizer, você não quis escutar que há flores por todos os lados
Friday, August 29, 2008
And I mean it... ;)
Visit MyCoolEspacio.com
E tem como resistir? ;)
EU não consegui: tive que postar. E você, vai "arriscar" a ira da ferinha aí...?
That's a wrap!
Valeu, meninas! Vocês foram DE-MAIS!!!
Londres 2012, nos aguarde... ;)
Saturday, August 23, 2008
Dumbices
Não consegui parar de rir até agora! :D
Broom Hilda by Russell Myers © 2008 Universal Press Syndicate
Courtesy of GoComics.com
Hit me baby one more time
Friday, August 22, 2008
Girl Power!!!
Thursday, August 21, 2008
Necessidade Humana
Fora o fato de serem uma galera muuuuuuuuuuito gente-fina (beijo, Sr Kiko!), eles fazem um pop rock com toques de jazz & blues que é TRI-LEGAL. Vale a pena conferir no site deles ou na página da banda no MySpace. Por enquanto, fica só uma "palhinha"... :)
PS: Eles estão em negociações para vir tocar em Pelotas e moi aqui tem a honra de ter uma enorme parcela de responsabilidade nisso... ;)
Tuesday, August 19, 2008
Wanna listen to GREAT music?
EU SEEEEEEEEEEEI que é praticamente impossível ele se despencar de Montreal até aqui (já até brinquei com ele pra ele vir visitar uns primos que ele tem na Argentina, mas ele disse - com razão!!! - que é unfortunately too damn far from Canada). O objetivo dele com esse link-contador (e tem muita gente com blogs e páginas com o coisinha esse pedindo pra ele ir tocar nas respectivas cidades) é ter uma noção de onde as pessoas ouvem a música dele e gostam. Além disso, lá na América no Norte TUDO vale como medidor de popularidade e, a partir daí, surgem convites pra apresentações, as músicas tem mais chance nas rádios, etc, etc, etc.
So, if you like his music (dá pra conferir aqui), click!
Não demora muito e além de ajudar ele, dá uma força pra mim também, pois sabe como é: a esperança - nesse caso, de ele vir até aqui - é a última que morre... ;)
Monday, August 18, 2008
What's in a name
Espero que os nomes continuem dando sorte e os nossos "xarás" tragam umas medalhinhas pra casa... ;)
Sunday, August 17, 2008
Moving On
Well, ela é do refrão de uma música (quem me conhece sabe que isso era mais ou menos óbvio... :P ), Moving On, composta por aquele meu amigo, o John Nathaniel, mas da época em que ele era o vocalista do Mentake, uma banda equivalente ao Skank só que canadense (com direito a toda a fama, turnê nacional, etc, etc, etc). A banda se separou depois da turnê e o John hoje está em carreira solo, o que foi bom pra ele mas ao mesmo tempo uma pena, pois o som do grupo era bem legal.
Aqui está o clip da música, exibido em uma das entrevistas deles pra uma espécie de MTV de lá. Enjoy it! ;)
Friday, August 15, 2008
Golden boy
TODOS os PARABÉNS do MUNDO pro César Cielo. Valeu garoto!
Friday, August 08, 2008
Crash and Burn
Os trechos que aparecem são das músicas (em ordem) Reason to Live, Sleeping With the Enemy, Stay (minha favoritíííííííssima - e dele tb) e Crash and Burn (a primeira de todas a ficar pronta e que eu tb adoro).
Se alguém tiver interesse em comprar as músicas (não vai ser lançado em CD, só em formato digital) mas não tem iPod, além de iTUNES tem em formato mp3 também, daí é só falar comigo que eu explico como faz (ou acessar direto a loja da CDBaby).
E por enquanto eu fico por aqui, festejando também e - claaaaaaaaaaaaaaaaaaaro ;) - ouvindo John Nathaniel.
Tuesday, August 05, 2008
Dawson's time
Há uns dias atrás liguei a TV a cabo - siiiiiiim, ainda estou refugiada na casa dos meus pais porque não acabaram as arrumações no meu apê... :/ - e estava passando um especial na E! Entertainment Television sobre os atores do Dawson's Creek (como eles eram na época da filmagem da série, como eles foram evoluindo e por onde andam hoje). Só de olhar já me deu uma nostalgia enorme, lembrando das aulas de Inglês com uma turma que era fã de carteirinha da série, de não perder um episódio que fosse, e cuja aula (uma das duas semanais) era exatamente no dia seguinte à exibição pelo Canal Sony. Os dez ou quinze primeiros minutos da aula eram inevitavelmente uma discussão sobre o que tinha acontecido na noite anterior: opiniões, previsões, indignações, aplausos, identificações com personagens e situações, tudo era motivo pra gente conversar, e era muito, muito gostoso (Roooooobs, que saudadeeeee). E o mais legal era que eles ainda prestavam atenção nas FALAS dos personagens (que eram FAN-TÁS-TI-CAS) e depois a gente discutia o que os atores tinham dito, as expressões e palavras novas que os alunos não coneciam e tinham aprendido (pois ééééé... TV também PODE ser cultura!), muito bom mesmo.
Corta a cena e avança para o dia seguinte na minha vida (depois de ver esse especial na E!). Vou tomar café e ligo a TV da cozinha no Canal Sony. Adivinha oque está passando...? YESSSS, Dawson's Creek, e ainda peguei bem na hora que estava terminando o teaser (aquela partezinha que dá antes da abertura e que é uma espécie de "veja-sobre-o que-o-episódio-de-hoje-é") e começando a abertura, essa mesma que está aí embaixo (pena que a pessoa que postou no YouTube cortou a parte de baixo da tela).
Quando começou a tocar a música e as imagens começaram a passar na tela foi como uma viagem no tempo em sensações. Por 40 e poucos segundos senti as mesmas coisas que sentia naquela época: uma liberdade recém-conquistada, uma expectativa por uma mundo de coisas melhores e aventuras que se anunciavam, um feeling por dentro querendo explodir de que o mundo e a vida estavam à minha frente para serem conquistados, uma felicidade boba - meio ingênua até - causada por eventos aparentemente insignificantes mas totalmente meaningful no contexto da época, uma sensação de alegria e realização resultante de pura e simplesmente passar tempo conversando com amigos(as) - não, eu não era adolescente na época do Dawson's Creek, mas praticamente me sentia como.
Essa enxurrada de sensações foi tão forte e me pegou - essa sim - tão de surpresa que fiquei sem ar, e depois que terminou a abertura e ficou só o tum-tum da música da Paula Cole tocando no ar e batendo junto com o meu coração acelerado, só pude mesmo sorrir, e passei o resto do dia walking on air, feliz da vida, por ter revivido - ou será re-sentido??? - uma das melhores épocas da minha vida.
PS: ÓBVIO que despois desse resgatei o meu CD (bah, na época nem se falava em mp3 ou baixar músicas!!!) com as músicas da trilha sonora e por uns dias ele tocou direto... ;)
Saturday, July 26, 2008
Rotineiramente lindo
O céu é a rotina do edifício.
O inicio é a rotina do final.
A escolha é a rotina do gosto.
A rotina do espelho é o oposto.
A rotina do perfume é a lembrança.
O pé é a rotina da dança.
A rotina da garganta é o rock.
A rotina da mão é o toque.
Julieta é a rotina do queijo.
A rotina da boca é o desejo.
O vento é a rotina do assobio.
A rotina da pele é o arrepio.
A rotina do caminho é a direção.
A rotina do destino é a certeza.
Toda rotina tem a sua beleza."
Quem disse que rotina não é legal? ;)
Thursday, July 24, 2008
It was about time
Tuesday, July 22, 2008
Smells Like Cinnamon Spirit
O findi, então, foi pra retirar os móveis de dentro do quarto, espalhá-los pelas outras peças do apartamento (que com isso virou aPERtamento) e me refugiar com o Milo na casa dos meus pais, e ontem chegaram os lixadores com suas super-máquinas. Eu, já apavorada com a sujeira infernal que uma lixação faz e com o fedorzão do sinteco que eu ia ter que encarar, fui dar plantão lá enquanto os homens trabalhavam. Foi aí que aconteceu [mais] uma agradável surpresa - o que aliás parece ser a tônica do momento na minha vida (se bem que hoje em particular estou meio cynical & disappointed em relação a isso, mas essa é outra história... :/ ):
Quando as máquinas começaram a funcionar, um cheiro diferente começou a vir do quarto. Era um perfume gostoso, familiar, de.... canela!!! Era um cheirinho fantástico, uma coisa meio surreal no meio de toda aquela bagunça. No primeiro intervalo que os lixadores fizeram eu fui lá xeretar e perguntei se o perfume era do piso lixado. Eles disseram, "É sim, dona. Esse piso é antigo, é dos bons. É madeira de canela."
Foi maravilhoso. Pena que não vai durar - hoje mesmo, quando eles começaram a calafetar as juntas com uma meleca de pó de madeira com sei-lá-o-quê ele já diminuiu, e quando passaram o sinteco então, vai sumir de vez. Mas fica pelo menos a lembrança do perfume e a recém-descoberta percepção de que durmo, ora vejam só, lying on cinnamon. ;)
Thursday, July 17, 2008
Friends Will Be Friends
Wednesday, July 16, 2008
MySpace-ing
Wednesday, July 09, 2008
Fueled by music
Mirror image
Tuesday, July 01, 2008
That's What Friends (and Fans) Are For...
Tem um amigo meu canadense, John Nathaniel, que é músico e está tentando conseguir que uma das músicas dele toque nas rádios dos EUA. Um dos jeitos de fazer isso é se a música dele tiver um número grande de acessos nesse site (é uma espécie de plataforma de lançamento para artistas novos e por ali eles medem a "popularidade" da pessoa...). Se ela for bastante acessada, os "olheiros" das rádios colocam a música no ar.
Sei que voês gostam de música e essa aí é uma baladinha bem legal, então vamos far uma mãozinha pro John e escutar a música dele? Basta ir em:
http://www.z100.com/cc-common/artist_submission/player.html?art=170785
O nome da música é Ever. Podem acessar sem medo, o link é seguro. às vezes antes da música começar a tocar dá umas propagandas, mas em seguida ela já começa.
O John e eu agradecemos e esperamos que vocês gostem do trabalho dele!
Have a little patience
Daí, galera, voltem um pouquinho porque depois do sobre o Tholl tem um post-bobagem cujo assunto, apesar de bobinho, volta e meia me aparece na frente.
E boa seman pra todos/as! :)
Saturday, June 28, 2008
Cirque du Soleil??? Eu quero é Tholl!
Se eu não tivesse conhecido o João Bachilli há mais de 25 anos atrás (ele ajudava a Glaura - a minha professora de Educação Física na época - e a gente nos nossos treinos de Ginástica Olímpica no Pelotense) e não conhecesse a dedicação e a gigantesca capacidade criativa dele, eu custaria a acreditar que o Tholl é genuina e verdadeiramente daqui de Pelotas, no que, tenho certeza seria acompanhada por muitos de meus conterrâneos.
Desde a primeira vez que vi o espetáculo Imagem e Sonho fiquei fascinada (com o "agravante" de que na trilha sonora eles incluiram trechos da soundtrack da Sociedade do Anel, o primeiro filme da trilogia d'O Senhor dos Anéis, filme pelo qual sou absolutamente LOUCA!). Tudo era de uma magia que me deixou sem fôlego e literalmente em lágrimas (de emoção e de riso, porque a parte da sátira à ópera Carmen com pedaços da coreografia original do ballet é impagável! :D) Virei criança assistindo e quase invejei as que estavam lá por poderem presenciar aquilo tudo naquela idade e, como só as crianças conseguem, acreditar mesmo que AQUILO é a realidade, e que a nossa vida nesse nosso mundo "de verdade" não passa de mera ilusão.Depois de assistir não sosseguei enquanto não convenci meus pais de que eles tinham de ver o espetáculo também e, depois de vê-lo, eles ficaram igualmente encantados - e olha que eles assistiram um show do Cirque du Soleil quando estavam visitando a África do Sul. O Tholl, segundo eles, não fica devendo nada.
Assim, quando o meu pai viu no jornal a propaganda do novo espetáculo, Exotique, em única apresentação no meu amado Thetro Guarany e com direito a replay do Imagem e Sonho, ele decretou que queria ver a todo custo e que eu ou a minha mãe tratássemos de comprar as entradas antes que se esgotassem.
E com isso lá estávamos nós na platéia quinta-feira passada, sentados na fila J do teatro lotadésimo. Abrem-se as cortinas e começa o novo show. Elenco novo, nervosismo de estréia, necessidade de alguns polimentos e acertos aqui e ali e talvez um pouco mais de números digamos "ginásticos" mas all in all um espetáculo fascinante. Muito moderno, muito techno, altos efeitos de luz (malabares de neon no escuro??? Cara, eu não faço nem em plena luz do dia!!!) e um número com um cara rodando dentro de um aro em posição de Vitruvian Man do Da Vinci que deixaria o Pilobolus trocando orelhas: tudo indica que Exotique vai seguir os passos do Imagem e Sonho e se tornar outro sucesso estrondoso. Eu, de minha parte, torço por isso de todo coração.
E, se alguém me perguntar, digo sinceramente e sem recalque algum: não vi o Cirque du Soleil em Porto Alegre, mas tampouco sinto como se algo tivesse ficado faltando, pois tenho o meu próprio, o nosso very own - de Pelotas, minha gente!!! - Tholl.
City of clones
Tem uma antiga secretária lá da escola que é idêntica à Sandra Bullock. Tem um amigo meu (e leitor deste blog) que é o Edward Burns em pessoa.
E não fica por aí: eu e a Lívia (Migaaaaaaaaaaaaa!!! Saudade... - quando acaba esse teu Doutorado em POA, hein?) tivemos a chamce de nos defrontar certa noite com um Frodo (Elijah Wood) desfilando Tulha adentro (esse, ao contrário, não estava abatumado: tinha era tomado chá de bambu, pois 1 metro e 80 e pouco pra um hobbit é muito!). Outra: há uns anos atrás tinha até um cara que estudava Agronomia, pegava o ônibis pro Campus na frente do Theatro Avenida e era o Brad Pitt em Lendas da Paixão sem tirar nem pôr (aliás, segundo outra amiga minha, a Luana, ninguém sabia o nome do cara: ele era conhecido simplesmente por... Brad Pitt!). Pena que se formou e sumiu.... :P